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domingo, 28 de outubro de 2012

Fazendo amigos com desapego

Não faz mais de três anos que eu ouvi falar pela primeira vez de "desapego". Pelo menos no sentido filosófico de não se apegar a coisas e pessoas. Naquela época já me preocupava com a falta de amigos. Depois do turbilhão a preocupação cresceu. Nos últimos meses procurei muito por dicas de "como fazer amigos", buscando explicações para o fato de não tê-los e tentando mudar essa situação. Na última semana encontrei dois posts ótimos sobre o assunto. O primeiro é "Os amigos e a vida adulta"  A abordagem é bem divertida e fala da mudança das pessoas ao longo da vida, porque nos aproximamos e nos distanciamos.
O segundo, "Por que é mais difícil fazer novos amigos depois dos 30 anos de idade?" A autora, que tem 30&poucos anos, faz uma análise precisa do comportamento de um adulto quando interage com outros e as possibilidades deles se tornarem amigos. Um conceito interessante é do apaixonamento entre os amigos novos. Que passa pelas mesmas etapas da paixão dos enamorados. Nesta semana cheguei à conclusão de que, por paradoxal que seja, o desapego é o que faz a gente aproveitar melhor os amigos. Pode ser uma pessoa que você conheceu numa viagem curta e nunca mais viu. Pode ser um colega de trabalho que esteve na mesa ao lado da sua, todos os dias por mais de 10 anos e que, de repente, foi para outra empresa e não deu mais notícias. Podem ser os seus amigos de infância ou a sua ex-namorada... Não importa quem, não importa por quanto tempo. Só importa o quanto foi importante para você. Se você olhar para trás e considerar que essas pessoas foram seus amigos, e te fizeram bem, você pode se considerar feliz. Desapegue-se e seja feliz!
FONTES:

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Entendendo a Lei das Cotas nas Universidades Federais

Não importa se somos contra ou à favor, o primeiro passo é entender.

Lei 12711/12 dá um prazo até 2016 (com cota crescentes mínimas anuais), para chegar a no mínimo 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para estudantes que cursaram integralmente o ensino fundamental em escolas públicas. A Lei também diz que as vagas de que trata [...] serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à de pretos, pardos e indígenas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Entendendo a Lei das Cotas


Abaixo segue a tabela dos autodeclarados brancos (não pardos, não indígenas e não pretos) do último censo do IBGE. Faremos o exemplo pela diferença:

A maior Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a UFRGS. Disponibilizou, no vestibular de 2012, 140 vagas para o curso de Medicina. Dessas, 42 vagas (30%) são para cotistas, sendo metade para egressos de escolas públicas e a outra metade para egressos de escolas públicas autodeclarados negros.




Pelas regras da nova Lei, em 2016 esta proporção seria de 70 vagas para o acesso universal e 70 para cotistas. Porém, a Lei diz que a proporção de pretos, pardos e indígenas deve ser de, no mínimo, igual ao percentual do censo. No caso do Rio Grande do Sul, 16,80%. Ou seja, a Lei obriga a UFRGS a oferecer 70 vagas para cotistas, mas somente 12 para não brancos. Portanto, o número de vagas para pretos, pardos e indígenas, "poderá", cair para quase a metade do que é hoje, embora a Lei favoreça os egressos de escolas públicas.

Existe um outro problema, bem mais delicado. A Lei fala que no preenchimento das vagas de que trata o caput deste artigo, 50% (cinquenta por cento) deverão ser reservados aos estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo (um salário-mínimo e meio) per capita. Considerando-se o altíssimo índice de sonegação de informações de renda que nós, brasileiros, costumamos considerar um problema menor, e não um crime, acho bem difícil de haver controle. Bem mais difícil de determinar se alguém é negro ou não.

Bom, agora resta saber se tudo isso vai trazer alguma vantagem para o País. Espero as avaliações no futuro.

Para saber mais, leiam os sites que pesquisei:





sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Água e Energia

Água e energia é o binômio que definirá o futuro próximo da Humanidade. Pensem nisso!

Assisti ao "filme do ano"

Foi meio que de impulso. Passando na frente do cinema o filme da próxima seção era "Intocáveis". Esse famoso filme francês que ganhou o César me assustava um pouco. Um tetraplégico de bem com a vida, me parecia meio improvável.
Bom, venci o medo e saí muito satisfeito. O filme não é uma obra-prima, mas é divertido, dinâmico e envolvente.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Musica que me fez chorar



Diversas vezes eu fui acusado de ser insensível, frio... Mas isso já não tem tanta importância.
É verdade que choro muito pouco e sempre tento achar uma alternativa racional. Também é verdade que nem sempre dá certo.
O fato é que choro sim. E hoje, depois de muito tempo, chorei ouvindo (na verdade) assistindo um vídeo da Etta James cantando "I'd Rather Go Blind".
Existem várias versões no You Tube, mas a que eu assisti foi esta: http://www.youtube.com/watch?v=pyMd19sE6U4
Esta fantástica cantora morreu no início de 2012. Quem se interessar mais sobre a uma parte da vida dela pode assistir ao filme "Cadillac Records" (no Brasil teve o mesmo nome). No filme, na minha opinião o melhor já feito sobre R&B, Beyoncé interpreta o papel de Etta.

sábado, 6 de outubro de 2012

Visitando a minha cidade

No próximo dezembro, completa 30 anos que moro aqui nesta cidade.
Em todos os guias turísticos sempre apareceu a igreja da foto. Mas eu nunca tinha ido.
Cheguei a morar bem perto. Mas parecia ser perto demais para ser um ponto turístico. A vida deu muitas voltas, e hoje não moro tão perto. Mesmo assim tomei "vergonha na cara" e fui. A pé mesmo, meia hora de caminhada numa tarde quente e ensolarada.
Gostei. Me senti orgulhoso de poder dizer que já fui a todos os principais pontos turísticos da minha terra adotiva.
E você, já "visitou" a sua cidade?