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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Quanto custa operar um posto de combustíveis?


Um guia prático e objetivo de como calcular os custos de operação de um posto de combustíveis.

Já fiz um post sobre os custos de implantação (construção) de um posto de combustíveis e outro sobre como escolher a melhor localização para o seu posto. Nunca operei posto de combustível, mas acho que tenho experiência suficiente no setor para me arriscar a fazer uma estimativa, e ajudar você a fazer as suas próprias avaliações, sobre os custos de operação de um posto. Para iniciar a avaliação, já que eu não queria fazer tudo “de cabeça”, usei uma apostila do SEBRAE-ES e uma monografia de estudantes de contabilidade da PUC/MG.
Em várias partes do texto em falarei em “nosso posto”. Isso é uma referência ao posto médio brasileiro, que vende 170 mil litros (170m³) de combustíveis líquidos por mês, conforme já falamos no post sobre construção de um posto.
Como já percebi que as pessoas ficam ansiosas para ver logo o resultado do levantamento, coloquei já no próximo item a tabela resumo dos custos estimados. Mesmo assim, recomendo que leiam com calma o resto para depois não me acusarem de ter enganado alguém.
Quero repetir novamente que: eu não represento nenhuma empresa, quer seja ela um posto, construtora, despachante, distribuidora, refinaria ou qualquer outro que possa querer o seu dinheiro de alguma forma. Escrevo porque gosto de dividir o meu conhecimento. O blog não é patrocinado!

1.    Tabela resumo dos custos de operação

Vou começar com a tabela que resume toda a estimativa dos custos de operação do nosso posto. Recomendo que não fiquem satisfeitos apenas com esse resumo. Nos próximos itens detalharei, da melhor forma possível, como foram calculados cada um deles. Obs.: a tabela também serve como um índice, é só você seguir a numeração de cada item e procurar abaixo o texto correspondente.
 


2.    Considerações iniciais

Primeiro, vamos determinar algumas premissas básicas para o trabalho no nosso posto.

2.1.    Horário de funcionamento

É importante determinarmos o horário de funcionamento do nosso posto. Evidentemente que se funcionar 24 horas venderá mais, mas também terá custos maiores. Sem falar nos problemas de segurança.
Encontrei a Portaria do Ministério das Minas e Energia nº 9/1997 que diz que o período mínimo de funcionamento de um posto deve ser das 6 às 20h. Como acho que 20h é muito cedo, especialmente no horário de verão, vou arbitrar o horário de funcionamento das 6 às 22h, todos os dias da semana. Como é de conhecimento geral, a maior parte dos postos não funcionam 24 horas.

2.2.    Loja de conveniências

Já disse em outro post que a existência da loja de conveniências aumenta bastante o faturamento do posto. Mesmo assim, o SINDICOM informa que dos 39.783 postos existentes no país, apenas 6.904 têm loja (17,4%). No quadro abaixo podemos ver algumas informações, como a área média das lojas de conveniência (52 m²), o faturamento médio das lojas (R$66.849,00) e também o faturamento médio por m² de loja (R$1.290,00). A nossa loja (dimensionada no outro post em 70 m²) é uma loja grande diante da média do mercado. Embora eu não ache grande demais uma loja de 70 m² (existindo lojas bem maiores), não vamos ser otimistas demais. Assim, vou adotar o faturamento médio dos postos sem bandeira, arredondando para R$50.000,00/mês.
 
Fonte:SINDICOM

Encontrei um post num blog cearense sobre petróleo, que as margens das lojas de conveniência ficam entre 30 e 40%. Vou ser otimista e considerar 40% para a nossa loja. Dessa forma, o nosso custo de aquisição de produtos será igual a: R$50.000,00/1,4 = R$35.714,29/mês.

2.3.    Prazo de pagamento a fornecedores

Entramos numa seara traiçoeira. As distribuidoras vendem combustíveis em várias modalidades de pagamento e de prazos, porém eles dependem do relacionamento comercial existente entre o posto e a distribuidora. É claro que qualquer prazo, mesmo que seja só um dia, tem custo financeiro. A grande maioria dos combustíveis é pago em até 7 dias, postos que vendem diesel costumam ter prazo maior nesse produto. Vou considerar o prazo médio de 7 dias para todos os combustíveis. O pagamento de lubrificantes, geralmente, é feito em 28 dias, enquanto os produtos da loja de conveniências em 30 dias.

2.4.    Recebimento de pagamento dos clientes

Primeiro vamos ver as modalidades de pagamento que os clientes têm para comprar no nosso posto. O cliente pode pagar com dinheiro vivo, com cheque, ticket combustível (dados pelas empresas para os seus empregados), com cartão de débito ou cartão de crédito. Também existem os clientes que abastecem através de convênio, pagando mensalmente. Nos grandes postos rodoviários é comum a troca de “carta de frete”, ou modalidades modernas dela, porém, como o assunto é polêmico, não vou tratar aqui. Para quem quiser saber mais sobre a carta de frete veja nas fontes que coloquei lá em baixo.
Mas qual a proporção do uso dos diversos meios de pagamento? Conforme uma pesquisa da ABECS de 2011, 57% das pessoas que possuem cartão, costumavam usá-los (31% débito e 26% crédito) para compra de combustíveis, 1%usa cheque e 41% dinheiro vivo. A mesma pesquisa, diz que 99% dos postos pesquisados aceitavam cartão de crédito e todos aceitavam cartão de débito. Por outro lado, somente 48% aceitavam cheque e 41% os cartões de benefício (ticket combustível). Voltando a pergunta inicial, conforme outra parte da pesquisa, 33% do faturamento era com cartão de crédito, 24% do faturamento no cartão de débito, 30% em dinheiro vivo, 2% nos cartões de benefícios, apenas 5% em cheque e os 6% restantes no boleto ou débito automático (esses dois últimos casos são convênios com empresas).
Agora vamos ver o prazo de recebimento para cada modalidade. Conforme uma cartilha do CNDL-SPC o prazo para recebimento dos cartões de crédito é de 33 dias; o cartão de débito, segundo a Redecard, o prazo é de 1 dia; como quem passa cheque, normalmente, quer prazo vamos considerar, junto com o boleto e débito automático, com um prazo de 30 dias. Existem modalidades híbridas como o cartão pré-datado e o parcelado. Não vou considerar esses casos por serem de menor freqüência.
Vamos fazer uma tabelinha resumindo o que eu falei:
 


3.    Material e Produtos para operar

Vamos ver agora alguns detalhes sobre os nossos principais produtos.

3.1.    Lubrificantes

No nosso posto, temos uma troca de óleo, assim venderemos óleo lubrificante e filtros. Embora, geralmente seja feita a venda do óleo com a troca do mesmo e mais os filtros juntos, isso não é obrigatório. Assim vou desprezar nos cálculos o valor dos filtros. Sobre o volume de lubrificantes que um posto vende varia muito com o perfil do posto, se urbano ou rodoviário, se tem troca de óleo ou não. Mesmo entre postos que têm espaço para troca de óleo o volume difere por razões mercadológicas. A troca de óleo, como é um serviço bem mais demorado do que o abastecimento, não é feita em um posto que fique “no trajeto”. Ela quase sempre é realizada num posto perto da casa ou do trabalho do condutor do veículo.
Quanto aos volumes de lubrificantes vendidos em postos, na falta de dados “oficiais” sobre a venda de lubrificantes nos posto (a concorrência é grande, muito óleo é vendido em supermercados, autopeças, oficinas e, principalmente, concessionárias de veículos), vamos estimar o volume. Existe um número meio “mágico” no mercado sobre o volume de lubrificantes que um posto deve vender que é entre 0,8 a 1% do volume total de combustíveis. Embora o posto tenha troca de óleo (um posto pode vender óleo embalado na pista), não sou muito otimista com a venda de lubrificantes nos postos, como disse a concorrência é grande, assim, vou usar o valor de 0,8% do volume estimado para combustíveis (que é de 170.000 litros/mês). Então a venda provável de lubrificantes para o nosso posto será de 1.360,00 litros/mês.
Definido o volume, vamos ver os preços de venda. Como a ANP não faz pesquisa de preço dos lubrificantes, eu mesmo fiz a avaliação. Sei que a margem usual dos lubrificantes nos postos fica entre 70 e 80%. Como o preço do óleo automotivo mais popular (o mineral SL 15W40) está em torno de R$17,00/litro, imagino que o preço de compra esteja por volta de R$10,00/litro (o preço dos atacadistas que vendem no Buscapé é de cerca de R$12,00/litro).
Isso resulta num custo mensal de R$10,00*1.360=R$13.600,00 e num faturamento mensal de R$17,00*1.360=R$23.120,00.

3.2.    Combustíveis

Estamos tentando calcular os valores para um posto que represente a média dos postos brasileiros. Em alguns itens isso fica impossível, já em outros não. A ANP publica em seu site, semanalmente um levantamento de preços dos combustíveis, nas distribuidoras e nos postos. Aqui não cabe discutir os impostos que estão embutidos no preço do combustível que o posto COMPRA, pois só nos interessa o custo de aquisição e o preço que vamos vender. Assim, peguei os valores médios de todo o Brasil, para o período entre 25 e 31/08/2013. Na tabela abaixo temos os produtos que nos vamos vender e os volumes estimados (conforme vimos no outro post). O preço médio da revenda e o preço médio da distribuição são os que foram fornecidos na pesquisa da ANP (valores médios para todo o País, se você quiser saber os preços do seu estado ou município a ANP também publica). Usando-se o preço médio da distribuição e multiplicando-se pelo volume mensal, temos o custo de aquisição do posto (neste caso somamos R$371.160,00 de custo de aquisição). Já se usando o preço médio da revenda multiplicado pelos volumes, temos o faturamento mensal sobre a venda de combustíveis no posto (somando R$430.370,00). O faturamento menos o custo de aquisição resulta num lucro bruto de R$59.210,00/mês. Ou seja, uma margem média de 15,95% sobre o preço de aquisição. Sabemos que isso é um valor “médio”, porém sei de postos que trabalham com uma margem de cerca de 10%, em geral com grandes volumes.
 


3.3.    Frete

Não se esqueça de considerar o valor do frete dos produtos. Conforme o relatório anual de 2013 da FECOMBUSTÍVEIS o frete representa cerca de 2% do custo final dos combustíveis, só não fica claro se está considerado somente o frete do distribuidor para o posto ou de toda a cadeia. Dessa forma procurei o valor de frete na internet. Encontrei o Sistema de Informações de Fretes – USP, que é pago, mas tem algumas consultas liberadas. Para o período de 27/07 a 23/08/2013 o site dá o frete, para gasolina e diesel, entre Araucária e Guarapuava, ambos no Paraná. Os preços são R$40,00/m³ ou R$0,1544/m³.km (o que for maior).
A distância entre as duas cidades é de cerca de 250km. Aí você pode perguntar: mas e se o meu posto ficar mais distante? É verdade que em Araucária existe uma refinaria, mas só que o posto não pode retirar direto das refinarias, ele tem que comprar de uma distribuidora. As distribuidoras têm centenas de bases de distribuição espalhadas pelo Brasil (conforme a ANP, em 2011, eram 329) e é nelas que você vai buscar o seu combustível. Se você se der ao trabalho de verificar num mapa, verá que a esmagadora maioria dos postos fica a uma distância igual ou menor do que 250km de uma base distribuidora. Assim, a distância parece adequada para o cálculo.
Considerando-se que a distância entre as duas cidades é de cerca de 250km, temos para um transporte de uma carreta de 30m³ (que é o volume “normal” que os caminhões tanque transportam): R$0,1544*30m³*250km = R$1.158,00. Porém, o preço mínimo do transporte é de R$40,00/m³, então: R$40,00*30m³ = R$1.200,00. Assim, tomando como verdadeiro que para cada 1m³ gastaremos R$40,00, para os 170m³ que compraremos por mês, gastaremos R$6.800,00. Isso corresponde a 1,8% do custo mensal com aquisição de combustíveis (valor do produto + frete).
O transporte pode ser CIF (quando a distribuidora faz o transporte e cobra o frete) ou FOB (quando você mesmo faz o transporte, seja com caminhão próprio ou com frete contratado). Em geral, um posto individual (que não pertence a uma rede), que não vende um volume muito grande e fica relativamente próximo às bases distribuidoras, trabalha com CIF, o restante é FOB.

4.    Despesas operacionais mensais

Algumas dessas despesas mensais são fixas, outras são variáveis de acordo com o volume de vendas. As despesas com pessoal estão detalhadas no item 6.

4.1.    Energia

Como não sabemos o consumo efetivo de energia elétrica, vou partir de um estudo real feito em Campos dos Goytacazes. No estudo, o posto gastava em média 40.915 kWh/mês, só que ele tinha um compressor para a venda de GNV, que não é o nosso caso. Somente o GNV consumia 95% da energia do posto. Descontando esse consumo, temos 2.045,75 kWh/mês para iluminação, motores e bombas de combustíveis, ar-condicionado, TVs, freeer, estufas, rádios, etc.
Conforme o relatório da ANEEL, a tarifas média de jun/2013 no Brasil para o consumo do comércio, foi de R$0,36401/kWh. Então teremos uma despesa esperada de 2.045,75 kWh/mês * R$0,36401/kWh = R$744,67/mês.

4.2.    Água

Para o cálculo do consumo de água do posto, vou utilizar os dados da Norma Técnica SABESP NTS 181. Segundo essa norma, existe uma fórmula específica para estimativa de consumo de postos de gasolina (em m³/mês). A fórmula é a seguinte: 18,8 + 12,2 * (nº de funcionários) – 3,55 * (nº de bicos p/abastecimento). Não vou nem discutir a fórmula, só vou aplicar os nossos valores e fazer os cálculos: 18,8 + 12,2 * 15 empregados – 3,55 * 8 bicos p/abastecimento = 173,4 m³/mês. Lembrando que o nosso posto não lavará carros. Pela mesma norma da SABESP, caso lavássemos, seriam 150 litros de água para cada carro.
A tarifa da SABESP para esta faixa de consumo da categoria comercial é de R$12,72/m³. Então: 173,4 m³/mês * R$12,72/m³ = R$2.205,65/mês.

4.3.    Comunicação (telefone + internet)

Para estimar o gasto com internet, peguei uma reportagem que dá o preço de US$25,06/mês para uma conexão de 1 Mbps. Isso, em valores de maio/2013 (quando saiu a reportagem) dava cerca de R$55,00/mês.
Para o telefone, na falta de dado melhor, peguei o preço do site da Vivo para um pacote de 3.000 minutos. O valor mensal é de R$219,90.

4.4.    Transporte de Valores

Evidentemente, este não é um item obrigatório, mas diante dos inúmeros casos que conheço de pessoas que morreram, ficaram inválidas, ou de empresas que foram processadas por empregados que faziam transporte de valores, acho altamente recomendável. Para o cálculo do custo deste serviço o único preço que achei foi do Banco Paulista, R$1.006,98/mês.

4.5.    Sindicato Patronal

Sobre o valor da contribuição do sindicato patronal, encontrei a contribuição do SULPETRO-RS, que é de R$932,96/ano, para postos do porte do nosso. Isso dá um valor mensal de R$77,75.

4.6.    Contador

É evidente a necessidade de contratar os serviços de um contador. Encontrei na internet a tabela de preços do Sindicato dos Contabilistas da Bahia, que dá um custo mensal de R$1.558,48 para a faixa de faturamento do nosso posto (considerando-se que vamos adotar o IR pelo lucro presumido).

4.7.    Material de Escritório, Limpeza, Higiene e de Manutenção Predial

Vamos estimar um valor básico de R$500,00/mês.

4.8.    Manutenção

Aqui vou colocar os valores conforme a minha experiência. Podemos estimar em R$50,00/bico de bomba. Como temos no nosso posto 4 bombas duplas, são 8 bico, portanto R$400,00/mês. Estimo mais uns R$2.000,00/ano para outras manutenções (imagem, filtro, elevador, calibrador, compressor, etc.). Então teremos um total de R$566,67/mês.

4.9.    Impostos (ICMS, IPI, COFINS, CIDE e PIS/PASEP)

Os imposto acima são cobrados sobre os combustíveis no sistema de “substituição tributária”. Conforme a Wikipédia, “pelo sistema de substituição tributária, o tributo plurifásico passa a ser recolhido de uma só vez, como se fosse monofásico”. Conforme o Plano de Negócio dos estudantes da PCU/MG, “tributo plurifásico” é aquele que incide várias vezes no decorrer da cadeia de circulação de uma determinada mercadoria.
Pode parecer complexo, mas o que importa é que quando você compra da distribuidora a GASOLINA, o DIESEL ou o ETANOL, o preço já inclui todos esses impostos. Em outras palavras, o preço de bomba é o valor da aquisição do produto, mais a sua margem de lucro. Para maiores detalhes, veja o site sobre formação de preços da ANP. O mesmo vale para os LUBRIFICANTES.

4.10.    Simples Nacional

Conforme as regras do Simples Nacional, um posto de combustíveis não pode se enquadrar nessa modalidade simplificada. Por outro lado, uma loja de conveniências pode, só que a loja não pode estar no nome dos sócios do posto. Aliás, a loja tem que estar no nome de alguém que não é sócio de nenhuma outra empresa. Para mais detalhes veja no site da receita. Em lojas localizadas em postos que pertencem a redes (mesmo que 2 postos), isso não acontece. A vantagem de ter a loja em nome de uma microempresa deve ser avaliada caso a caso. Para o nosso cálculo vou adotar o simples, por questões práticas.
Conforme o Manual do Empresário, para o caso da loja de conveniências, o Simples Nacional engloba os seguintes impostos: ICMS, CPP, IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. Para fazer o cálculo, no blog do Seo Martin encontrei uma planilha de cálculo para o Simples. Abaixo está a planilha para o cálculo da nossa loja. Como no primeiro ano o imposto mensal é crescente, até atingir o patamar desejado de faturamento, vou considerar o imposto máximo (que seguirá o mesmo ao longo do tempo desde que o faturamento se mantenha estável), como R$3.800,00/mês.
 
Fonte: Seo Martin

4.11.    IPTU

Para o cálculo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), de responsabilidade municipal e cuja base de cálculo é o valor venal do imóvel, vamos primeiro estimar o valor do nosso imóvel. Estimamos o nosso terreno em R$1.500.000,00 (detalho isso mais adiante). Para a estimativa do valor venal das construções vou considerar apenas os itens genéricos, ou seja, não vou contar os equipamentos e itens de imagem que calculei em outro post. Somando os valores de obras civis temos R$367.090,00. Chegamos então a um valor venal total do imóvel de R$1.867.090,00.
Para imóveis não residenciais, nesta faixa de valor a alíquota na cidade de São Paulo é de 2% (veja que cada cidade tem a sua forma de cálculo e alíquota). Então o nosso IPTU (anual) será de: R$1.867.090,00 * 2% = R$37.341,80. Isso dá R$3.111,82/mês.

4.12.    Custo do Recebimento com Cartão de Crédito ou Débito

Já vimos, no item 2.4, que vamos receber cerca de 57% dos nossos pagamentos por meio de cartões. Temos também que verificar o custo de recebimento desse dinheiro pro meio eletrônico. Conforme a cartilha do CNDL SPC, o custo do aluguel de cada máquina ficava em R$110,00/mês. Além disso, a cartilha fala de uma taxa de administração (cobrada sobre cada transação feita com cartão) da ordem de 4%. Já no blog Crédito  ou Débito, os valores citados são de R$120,00/mês para o aluguel da máquina e de 2 a 4% do valor da transação. Vou adotar os valores de R$120,00/mês pelo aluguel de cada máquina e 2% para a taxa de administração. O nosso faturamento mensal é a soma das vendas de combustíveis, lubrificantes e da loja de conveniências, então: R$430.370,00 + R$23.120,00 + R$50.000,00 = R$503.490,00.
Então o custo da taxa de administração do cartão será: R$503.490,00*2%*57%=R$5.739,79. Além disso vamos prever 3 máquinas de cartão: 3*R$120,00=R$360,00.

4.13.    Reserva para “Imprevistos”

É aconselhável ter uma reserva para imprevistos, administrativos, legais e com itens ambientais. Vou prever R$500,00/mês.

5.    Itens “Esquecidos”

Chamo estes itens de “esquecidos” porque eles, com frequência não são considerados nos planos de negócio. Ou então são calculados de uma maneira formal demais, esquecendo-se do objetivo do negócio que é dar lucro no longo prazo e não somente no início da operação. Mas, neste caso, o que é longo prazo? Esquecendo novamente das formalidades legais, vou considerar o “longo prazo” como 10 anos. Um prazo menor do que esse, dificilmente dará um resultado positivo para o negócio. Já um prazo muito maior, estaremos sujeitos as incertezas do mercado de combustíveis, das quais já falei no post sobre o fim do petróleo.

5.1.    Aluguel (mesmo que o imóvel seja seu)

Não importa se o terreno é seu, de um parente seu, ou se é alugado, ele precisa render somente pelo fato de “existir”. Senão é melhor vendê-lo e aplicar o dinheiro.
Para determinar o valor do aluguel, diante da imensa diversidade dentro do País, resolvi dar uma olhada no site Pense Imóveis (você pode olhar em outros sites de imóveis) e cheguei a um valor entre R$1.000,00 e R$3.000,00/m² de terreno para compra. Vou adotar um valor médio de R$1.500,00/m² (na sua região pode ser bem diferente). Como o nosso posto está num terreno de 1.000m², o valor de mercado para a compra seria de R$1.500.000,00. Tradicionalmente, para se ter uma ideia inicial do valor de locação de um imóvel, parte-se de 0,5 a 0,8% do valor de compra como valor de locação mensal. Vou adotar, por otimismo, um percentual de 0,5%, então o valor da locação será de R$7.500,00/mês.

5.2.    Financiamento do capital imobilizado

A construção do nosso posto não saiu de graça. Ou nós tomamos dinheiro emprestado ou tiramos de uma aplicação qualquer. Vou considerar uma taxa de 0,5% ao mês (uma taxa bem baixinha, que é a da poupança). O custo total de construção do posto foi de R$879.090,00. O custo mensal (considerando um período de amortização de 120 meses) será de R$9.759,70.

5.3.    Depreciação do capital imobilizado

Por simplificação de cálculo, vou considerar o Imposto de Renda calculado pelo “lucro presumido” (veremos isso no item 7.4). Como a contabilização da depreciação dos bens só é obrigatória para empresas que fazem a declaração de “renda pelo lucro real”, esse item é frequentemente esquecido, ou pelo menos desprezado. Não vamos cometer um erro que vai afetar o nosso posto no futuro. Assim vamos fazer o cálculo baseados nos itens orçados na implantação do posto.
 

A tabela acima foi elaborada muito mais sobre a minha experiência no assunto do que na legislação e bibliografia. No item sobre manutenção fiz previsões de manutenção das bombas e de outros equipamentos (filtro, elevador, calibrador e compressor). Também não podemos esquecer da manutenção da imagem, o histórico dos postos diz que uma imagem sem manutenção não dura nem 6 anos (o sol e a chuva são inclementes).


5.4.    Seguro

O último item que não deve ser esquecido é o seguro. Já vi vários postos ficarem em maus lençóis por não terem seguro. Temporais, tornados, ciclones (lembram do “Catarina”?), batidas de carro nos seus equipamentos e até nevascas, podem estragar o seu patrimônio. Além disso sempre existem possibilidades de incêndios e problemas com a segurança de empregados, clientes e riscos ambientais. Sobre esse assunto, o site Portal de Postos tem um post específico.
O cálculo do prêmio do seguro (o valor mensal que você pagará) é complexo e demanda um cálculo atuarial sério. No presente caso vamos fazer mais uma simplificação. Existe mais um “número mágico” para o cálculo do prêmio que é de 0,10% do valor segurado. Inicialmente vou propor segurar os seguintes itens: Estoque de Produtos R$90.000,00 + Responsabilidade Civil R$100.000,00 + Benfeitorias e equipamentos R$880.000,00 = R$1.070.000,00. Isso daria um prêmio de R$1.070,00/ano. Por outro lado, encontrei uma reportagem recente sobre um seguro específico para postos de combustível. Segundo a reportagem, os preços do seguro vão de R$ 2 mil a R$ 17 mil por ano. Por conservadorismo, vou usar então o valor de R$2.000,00/ano, ou R$166,67/mês.

6.    Despesas com pessoal

Tentarei aqui dimensionar e precificar o maior custo para operação do posto, depois dos combustíveis.

6.1.    Mão de obra

Primeiro temos que dimensionar a mão de obra. Para dar uma idéia, fiz um resumo da lista das funções, baseado na convenção coletiva do SINPOSPETRO-PE:
  • GERENTE DE POSTO REVENDEDOR: Trata-se do empregado que tem procuração do empregador ou anotação em CTPS responsável pela gestão administrativa e financeira do posto revendedor, respondendo pelo estabelecimento comercial na ausência do proprietário e pelo recebimento de combustíveis.
  • CHEFE DE PISTA: Trata-se do empregado responsável pelas atividades desenvolvidas na pista, sendo responsável pelos frentistas e pelo recebimento de combustíveis na ausência do Gerente.
  • FRENTISTA DE POSTO REVENDEDOR: Trata-se de empregado que trabalha com manuseio direto de equipamentos destinados à comercialização de combustíveis, lubrificantes, aditivos e correlatos, utilizados em veículos automotores. É também responsável pela calibragem de pneus e recebimento de valores monetários.
  • LAVADOR: Trata-se do empregado que trabalha em local próprio de lavagem de veículos  no posto de gasolina, manuseando equipamentos destinados à lavagem de motores, carrocerias e interiores de veículos automotores.
  • ATENDENTE DE LOJA DE CONVENIÊNCIA: Trata-se de empregado do Posto de Gasolina que trabalha no interior das lojas de conveniência, executando serviços de arrumação de prateleiras, preparação de lanches, conservação, recebimento de produtos e atendimento aos clientes. Pode manusear valores monetários, seja das vendas dos produtos da loja de conveniência e/ou recebimentos das vendas dos produtos da pista do posto.
  • AUXILIAR ADMINISTRATIVO: Trata-se do empregado que trabalha, exclusivamente, no escritório do Posto Revendedor fazendo conferência de cartões de crédito e débito, recebendo e arquivando documentos, escritura livros fiscais e executa demais procedimentos administrativos e os relativos a recursos humanos.
  • VIGIA: Trata-se do empregado responsável pela guarda patrimonial do posto revendedor e suas dependências, tais como: loja de conveniência, seja em período diurno e noturno, sem utilização de arma de fogo.
  • ZELADOR: Trata-se de empregado encarregado da limpeza das instalações do Posto Revendedor e suas dependências.
Como definimos que o nosso posto irá trabalhar das 6 às 22h, todos os dias, teremos o posto aberto 16h/dia. Então serão 112h/semana. Cada empregado tem que trabalhar 44h/semana, fora isso são horas extras. Portanto, temos que fazer todas as previsões considerando esses valores.
Por simplificação, como o estado de São Paulo tem quase ¼ dos postos do país, vou considerar os valores salariais segundo a convenção dos trabalhadores desse Estado. Na lista de fontes coloquei vários outros sindicatos que detalham bem mais os valores dependendo da função. Para 2013, o SINCOPETRO acertou um piso salarial de R$860,00/mês (equivalente a R$4,50/h), para os caixas um adicional de 20% para os que fazem função de caixa. Além disso, existe um adicional noturno de 25% (que não vamos utilizar porque o posto não funcionará entre as 22h e as 5h) e um auxílio-refeição no valor de R$11,00 por dia trabalhado.
Além dos valores acima, não podemos esquecer o adicional de periculosidade. Legalmente quem trabalha com combustíveis faz jus a um adicional de 30%. Existem várias interpretações e decisões legais sobre quem tem direito ou não ao adicional trabalhando no posto, isso pode depender da distância das bombas e da função exercida pelo empregado. O meu conselho é o seguinte: evite dúvidas neste cálculo inicial, vamos estimar que todos tenham o direito ao adicional. Outro item importante são as horas extras, limitadas a 2h por dia e com um valor de 50% sobre a hora normal.

  • GERENTE DE POSTO: não dispense o gerente do cálculo, mesmo que você queira estar no dia a dia do posto. Ele é importante. Vamos considerar o salário dele, 50% maior do que o piso salarial, mais 30% de periculosidade.
  • CHEFE DE PISTA: cada turma de frentista tem um chefe de pista. Como o posto vai operar 16h/dia, vamos estimar 2 chefes. O chefe de pista também pode operar as bombas, fazendo a função do frentista. Vamos considerar o salário deles, 20% maior do que o piso salarial, mais 30% de periculosidade.
  • FRENTISTA: o normal é dimensionar um frentista por bomba, como temos 4 bombas no nosso posto, precisaríamos de 4 frentistas por turno. Porém, como já contamos os chefes de pista, vamos considerar 6 frentistas (3 por turno). O salário deles, será o piso salarial, mais 30% de periculosidade.
  • LAVADOR: como definimos que o nosso posto não terá lavagem, não precisamos dimensionar este empregado.
  • ATENDENTE DE LOJA DE CONVENIÊNCIA: quanto ao número de empregados da loja de conveniência, vamos analisar novamente a tabela do SINDICOM (já mostrada no item 2.2., que nos dá é o número de empregados diretos no setor (21.450 pessoas) para as 3.099 lojas vinculadas às distribuidoras associadas ao Sindicom. Dessa forma podemos calcular o número médio de empregados por loja, cerca de 7. Mas, não vamos nos enganar com esse número, pois as lojas dos postos “embandeirados” têm, em média, um faturamento bem acima do que nós estimamos. A bandeira que tem as lojas com o faturamento mais próximo do que estimamos é a Ale, com uma média de 3 empregados por loja. Pelo horário de funcionamento da loja,entendo que esse é o número ideal para iniciarmos. Vou supor que o salário desses funcionários é o básico mais 20% (por fazerem funções de caixa, inclusive do posto), além da periculosidade.
  • AUXILIAR ADMINISTRATIVO: vamos começar com somente 1 auxiliar, parte de suas tarefas serão executadas pelo gerente. O salário dele é igual ao do funcionário da loja.
  • VIGIA: como não estamos falando de segurança armada, vamos dimensionar apenas para os horários noturnos. Veja que este serviço pode ser terceirizado, que sai um pouco mais caro, mas tem o conforto de evitar problemas legais. Como só estamos fazendo uma estimativa, vou supor que teremos 1 vigia, com o salário básico, mais o adicional noturno. Não vou colocar a periculosidade porque o posto estará fechado na hora que ele estiver trabalhando.
  • ZELADOR: não vejo necessidade para este empregado inicialmente.
  • LUBRIFICADOR (trocador de óleo): como previmos uma troca de óleo no nosso posto, temos que considerar, pelo menos 1 lubrificador. O salário é igual ao do frentista.

 

6.2.    Encargos sociais

Não sou especialista, por isso sugiro que procure fazer um cálculo mais exato. Nos meus tempos de orçamentista (lá se vão 25 anos), considerava o valor de 118% a título de “leis sociais”. Hoje encontrei no site do guia trabalhista alguns valores entre 96,76% e 101,81% para o cálculo sobre o salário/hora e de 68,17% para mensalistas. Eu vou, nesse nosso exercício, adotar o valor de 68,17% para os encargos sociais e trabalhistas (incluindo 13º salário, férias, descanso remunerado, INSS, SAT, salário educação, SESC, SENAC e FGTS).

6.3.    Resumo das despesas com pessoal

O nosso posto ficará aberto todos os dias do ano (112h/semana), mas temos o limite legal de 44h/semana, mais 2h extras/dia, por trabalhador. Dessa forma temos que fazer algumas estimativas. Acho que a melhor maneira de estimar os custos com pessoal é fazer os cálculos semanais e depois transformar em mensais. São 52,18 semanas/ano (contando os anos bissextos), então temos o seguinte:
 

Portanto: (R$5.806,20 / semana) * 52,18 semanas = R$302.967,52/ano. Os encargos sociais e trabalhistas, somam mais 100% desse valor, ou seja, mais R$302.967,52/ano. Então as despesas com pessoal chegarão a R$605.935,04/ano = R$50.494,58/mês.

7.    Cálculo do Lucro

Evidentemente, nós queremos que o nosso posto dê lucro. Só que o nosso posto não é um posto “de verdade”, é só um exercício. Assim, não há garantia nenhuma que teremos lucro nele.

7.1.    Resumo das Despesas

Abaixo segue uma tabela resumindo todos os custos mensais do nosso posto. O valor total é de R$512.936,32, porém, por razões que explicarei depois, também calculei os custos sem os itens “esquecidos”, que fica em R$490.179,37/mês.
 


7.2.    Faturamento

O faturamento do posto é o que segue abaixo, totalizando R$503.490,00/mês. Veja que você pode vender outros produtos, como filtros de óleo, filtros de ar, extintores, aditivos, etc. Mas eu não estou considerando no cálculo. Isso depende muito do seu mercado local.
 


7.3.    Lucro Bruto

A fórmula simplificada do lucro bruto é: receita menos despesa. Dessa forma fica fácil de ver que se pegarmos o nosso faturamento de R$503.490,00 e diminuirmos as despesas totais no valor de R$512.936,32, teremos um prejuízo mensal de R$9.446,32. É isso pode acontecer, quando comecei a fazer os cálculos, não tinha essa intenção. Ainda assim, podemos perceber que, apesar das margens serem bem razoáveis e o faturamento alto, as despesas também são muito grandes. Porém, o fato de eu ter usado valores médios nacionais para os preços e volumes vendidos prejudicou muito o desempenho. Um posto urbano como o nosso, em geral, vende cerca de ¾ do seu volume entre gasolina e etanol. Como a margem do diesel é muito pequena, ela só viabiliza um posto com um volume muito grande e com serviços agregados (restaurante, borracharia, etc.). Outra coisa que varia muito de um estado para outro é o preço do etanol, portanto fazer uma média entre o volume e os preços do etanol e da gasolina é um pouco sem sentido. Conclusão, recomendo que façam bem os cálculos, porque, embora existam vários postos que fecham porque não fizeram bem as contas, muitos outros são lucrativos.
Para não invalidar todo o nosso trabalho, resolvi “desprezar” os itens “esquecidos”. Assim, o nosso lucro bruto passa a ser: R$503.490,00 – R$490.179,37 = R$13.310,63/mês. Ou seja, R$159.727,56/ano.

7.4.    Imposto de Renda - IRPJ

Não sou contador, portanto esta parte ficará um pouco prejudicada. Só sei que existem duas formas de se calcular o IR do nosso posto, pelo lucro presumido ou pelo lucro real. No cálculo pelo lucro presumido, o imposto é calculado baseado num percentual dado por lei, portanto mais fácil de calcular. Já pelo lucro real, tem-se que fazer um levantamento de todas as receitas e despesas, sendo bem mais trabalhoso. Em várias ocasiões o cálculo pelo lucro real é vantajoso, porém, para o nosso posto, farei o cálculo pelo lucro presumido. Quem quiser saber mais sobre as vantagens do lucro presumido ou do real, dê uma olhada nas fontes lá em baixo.
Quanto às tarifas e bases de cálculo do IRPF pelo lucro presumido, peguei os dados (específicos para o nosso tipo de atividade e produtos) do portal tributário. O resultado, mostrado na tabela abaixo, foi num IRPF de R$21.282,62.
 


7.5.    CSLL - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

A CSLL, não tem relação direta com o imposto de renda, mas tem a mesma base de cálculo. Ou seja, o lucro da empresa. Portanto se optamos por lucro presumido no IR, temos que optar também na CSLL. Também peguei os percentuais dados no portal tributário. Resultando em um CSLL de R$65.252,30.
 


7.6.    Capital de giro

Já não tenho em casa nenhum livro de administração financeira, por isso tive que recorrer à internet. Conforme a apostila do SEBRAE-ES.
“[...]Capital de Giro ou Circulante, compreende o volume de recursos financeiros necessários para sustentar o processo de comercialização da gasolina, outros derivados do petróleo, assim como do álcool hidratado. É o oxigênio da empresa. Tecnicamente ele é calculado tendo como base premissas a respeito dos vários itens que geram necessidade de caixa e de outros que geram recursos, calculados para um período de 30 dias.”
Encontrei várias formas de calcular o capital de giro, a mais simples e aplicável para o nosso caso foi a dada pelo site Indústria Hoje . Em resumo, o que o site fala que o capital de giro é calculado pela diferença entre elementos “positivos” e “negativos” de caixa. Sendo que, no nosso caso:
•    ELEMENTOS NEGATIVOS: Recebíveis de Clientes e Estoque de Produtos.
•    ELEMENTOS POSITIVOS: Fornecedores.
Vamos ao cálculo de cada um dos itens, para isso, vamos utilizar uma série de informações que já vimos anteriormente. Vou tentar simplificar as informações escritas e deixar que você interprete as tabelas.
•    Recebíveis de Clientes: é o valor que o posto recebe pela venda dos produtos dentro do período de 1 mês. No item 2.4. falamos dos prazos para recebimento de cada modalidade de pagamento e o percentual de cada meio de pagamento. No cálculo abaixo, o prazo médio de recebimento sobre as vendas é de 15,030 dias. Então em 30,4 dias (um mês médio) teremos: 15,030dias/30,4dias * R$503.490,00 = R$248.929,43.
 

•    Estoque de Produtos: é o valor, em Reais, do estoque de produtos que você tem no posto. A loja de conveniências e os lubrificantes, vou estimar um valor pelo meu conhecimento. Os produtos devem ficar na loja por até 2 meses, então o prazo médio deve ser de 30 dias. Para os lubrificantes, devemos ter de 6 a 7 reposições de estoque por ano, assim o prazo médio de estoque deve ser de 28 dias. Sobre os combustíveis, já falamos no item 3.2. sobre os volumes de produtos vendidos (e portanto adquiridos) no mês (eles aparecem na coluna B). O volume dos tanques foi dimensionado no post sobre o custo para implantação dos postoshttp://poucodemorais.blogspot.com/2013/07/quanto-custa-para-implantar-construir.html. O prazo médio de estoque de produtos é de 10,324 dias. Então em 30,4 dias (um mês médio) teremos: 10,324dias/30,4dias*R$420.474,29 = R$142.800,00.
 


•    Fornecedores: é o valor em Reais que temos que ter em caixa para sustentar o pagamento aos nossos fornecedores. Já foi determinado, no item 2.3., o prazo de pagamento para cada tipo de produto. Já o pagamento da mão de obra, leis sociais e serviços públicos é de 15 dias. Isso levando-se em consideração que os serviços são pagos mensalmente e usados desde o início do mês. O prazo médio de pagamento aos fornecedores é de 10,463 dias. Então em 30,4 dias (um mês médio) teremos: 10,463dias/30,4dias*R$497.390,61 = R$171.190,72.
 


Capital de Giro = Recebíveis de Clientes + Estoque de Produtos – Fornecedores = R$248.929,43 + R$142.800,00 – R$171.190,72 = R$220.538,71.

8.    Considerações Finais

Confesso que eu não esperava ter tanto trabalho para escrever este post. Entre idas e vindas levou mais de um mês. Tive que estudar muito, mas não lamento, adoro escrever estes posts, aprendo muito com eles. Se você perceber algum erro ou falta de informações, me avise que eu vou procurar corrigir.

FONTES:

- Plano de Negócios: Implantação de um Posto de Combustível: http://sinescontabil.com.br/monografias/artigos/alexandra.pdf
- Montar um Posto de Gasolina: http://www.infopostos.com.br/como-montar-posto-de-gasolina/
- Montar um Posto de Gasolina: http://www.novonegocio.com.br/ideias-de-negocios/montar-posto-de-gasolina/
- Posto de combustível: http://www.igf.com.br/aprende/novonegocio/Neg_Resp.aspx?id=96
- Rigon - Planilha mostra custo de posto de gasolina: http://angelorigon.blogspot.com.br/2006/06/planilha-mostra-custo-de-posto-de.html
- DEPRECIAÇÃO
- Taxas de Depreciação de Bens do Ativo Imobilizado – Portal do Administrador: http://www.portaladm.adm.br/AM/AM7.htm
- Entenda o que é depreciação e quais são os impactos no posto revendedor. Por: Eduardo Benetti - 07/01/2002: http://www.portaldepostos.com.br/paginas/conte.materia2.html
- ENERGIA ELÉTRICA
- CEEE – Regulamento de Instalações Consumidoras Média Tensão - Até 25 kV - Setembro 2008: http://www.ceee.com.br/pportal/ceee/Archives/Upload/RIC_CEEE_MT_2008_88326.pdf
- Análise de um Projeto de Eficiência Energética em um Posto de Combustíveis com Base Metodológica no Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance (PIMVP): http://www.seer.perspectivasonline.com.br/index.php/EE/article/viewFile/77/44
- Tarifas médias de energia elétrica – ANEEL: http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=550
- Série Histórica do Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis Fonte: ANP/Coordenadoria de Defesa da Concorrência: http://www.anp.gov.br/?pg=66510&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&cachebust=1378403173030
- Planilha Gerencial da Revenda: http://www.sincopetro.org.br/conteudo.asp?xmenu=86#
- PIS e COFINS: http://www.contabeis.com.br/forum/topicos/13157/piscofins-posto-de-gasoina/
- Lucro Real: http://www.contabeis.com.br/forum/topicos/35675/lucro-real/
- Lucro Real ou Lucro Presumido: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI80446-17199,00-LUCRO+PRESUMIDO+OU+LUCRO+REAL.html
- Manual do Empresário: http://www.portalcontabilidade.com/manual_empresario.pdf
- A tributação no setor sucroenergético do estado de São Paulo: anos de 2000 e 2008: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032012000400012
- Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência 2013 – SINDICOM: http://www.sindicom.com.br/#publicacoes.asp?query=anuario&targetElement=leftpart
- Buscapé: http://compare.buscape.com.br/procura?id=6817&kw=sl+15w40
- Jet Oil – Ipiranga: http://www.ipiranga.com.br/wps/portal/portalipiranga/jetoil
- ANP - Cartilha do Posto Revendedor de Combustíveis - 5ª Edição – 2011: http://www.anp.gov.br/?pg=65157&m=manual&t1=&t2=manual&t3=&t4=&ar=0&ps=1&cachebust=1378757076365
- Portaria MME nº 9, de 16.1.1997 - DOU 17.1.1997: http://nxt.anp.gov.br/nxt/gateway.dll/leg/folder_portarias/portarias_mme/1997/pmme%209%20-%201997.xml
- SEBRAE:
http://www.sebrae-sc.com.br/ideais/default.asp?vcdtexto=1334&%5E%5E
- SEBRAE-ES - Série Perfil de Projetos – posto de gasolina e álcool – dez/1999: http://201.2.114.147/bds/bds.nsf/299263699DF2A13103256E5B0045C7BF/$File/NT000020CE.pdf
- Esclarecimentos sobre a carta-frete – FECOMBUSTÍVEIS: http://www.fecombustiveis.org.br/blogs/direto-da-redacao/atencao.html
- Para TRF-4, fim da carta-frete é constitucional: http://www.conjur.com.br/2013-fev-18/trf-decide-normas-acabaram-carta-frete-sao-constitucionais
- Conheça as alternativas à carta-frete - Novos formatos de pagamento beneficiam os caminhoneiros: http://transporteelogistica.terra.com.br/noticias/integra/1/conheca-as-alternativas-a-carta-frete
- Norma Técnica SABESP NTS 181 - Dimensionamento do  ramal predial de água, cavalete e hidrômetro – Primeira ligação. Novembro - 2012 - Rev. 3: http://www2.sabesp.com.br/normas/nts/NTS181.pdf
- comunicado - 04/13 - revisão tarifária da SABESP - primeira etapa do segundo Ciclo tarifário: http://site.sabesp.com.br/uploads/file/clientes_servicos/comunicado_04_2013.pdf
- Relatório anual 2013 – FECOMBUSTÍVEIS: http://www.fecombustiveis.org.br/relatorio2013/
- Sifreca – Sistema de Informações de Fretes - USP: http://sifreca.esalq.usp.br/sifreca/pt/fretes/rodoviarios/index.php?q=
CARTÃO DE CRÉDITO:
http://www.unisalesiano.edu.br/simposio2011/publicado/artigo0109.pdf
http://www.ead.fea.usp.br/semead/7semead/paginas/artigos%20recebidos/marketing/MKT09-_Analise_de_Mercado_do_Cartao_de_Cr%E9dito.PDF
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100120042756AALaGR8
- Cresce número de brasileiros que utilizam cartões de crédito e débito: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/117436_CRESCE+NUMERO+DE+BRASILEIROS+QUE+UTILIZAM+CARTOES+DE+CREDITO+E+DEBITO
- Brasileiros usam mais o cartão, confirma pesquisa da Abecs: http://www.abecs.org.br/site2012/admin/arquivos/releases/%7B1F1B431F-A438-41C1-9C3B-EA8F12FD69A9%7D_Pesquisa%20Abecs-Datafolha%20-%2009.2011.pdf
- Mercado de Meios Eletrônicos de pagamento População - ANO IV - Abecs: http://www.abecs.org.br/site2012/admin/arquivos/pesquisas/%7BF1D4D3B7-6490-4E93-9BAE-C800D1747395%7D_APRES.%20POPULA%C3%87%C3%83O%20-%202011_FINAL.pdf
- Mercado de meios eletrônicos de pagamento Comércio - ANO III - Abecs: http://www.abecs.org.br/site2012/admin/arquivos/pesquisas/%7B3DC93F2A-5D6F-4550-876D-55A854011C8C%7D_APRES.%20COMERCIO_2010_FINAL.pdf
- cartilha carões de credito CNDL SPC Brasil: http://www.slideshare.net/spcbrasil/cartilha-de-cartes-de-crdito
- site da Redecard: http://www.redecard.com.br/pt-BR/produtosservicos/Paginas/creditodebito.aspx
- Quanto custa uma máquina de cartão de crédito? http://www.creditooudebito.com.br/quanto-custa-maquina-cartao-credito/
MÃO DE OBRA
- Compilação de todas as convenções trabalhistas – FECOMBUSTÍVEIS: http://www.fecombustiveis.org.br/convencoes-trabalhistas/index.php
http://www.fecombustiveis.org.br/convencoes-trabalhistas/rio-grande-do-sul-/convencao-coletiva-de-trabalho-2013-2014-sulpetro.html
http://www.sinpospetro-rj.org.br/index.php?option=com_content&view=category&id=28&Itemid=117
http://www.sinpospetro-rj.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3483:convencao-coletiva-n-mr0249662013-2013-2015&catid=28:convencoes-coletivas&Itemid=117
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http://www.sinpospetrope.com.br/convencao.php
http://www.sitercomoc.com.br/novo/?pg=convencao
http://www.sindespol.com.br/?page_id=11
http://www.sindespol.com.br/wp-content/uploads/2013/07/TABELA-DE-SALARIO-DA-CONVEN%C3%87%C3%83O-COLETIVA-2012-2013.pdf
http://www.sinposba.org.br/convencao-coletiva/arquivos.php
- SINCOPETRO – SP: http://www.sincopetro.org.br/conteudo.asp?xmenu=81
- Trabalho Noturno: http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/trabalho_noturno.htm
- Adicional de Periculosidade: http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/periculosidade.htm
- Horas Extras: http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/horas_extras.htm
- Planilha de Encargos Sociais e Trabalhistas: http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/planilha_custos_trab.htm
- Cálculos de Encargos Sociais e Trabalhistas: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/custostrabalhistas.htm
- Petróleo - Ceará Mercado Fechado! Casamento perfeito!!! Posto x loja de conveniência: http://f2expressconsultoria.blogspot.com.br/2011/09/casamento-perfeito-posto-x-loja-de.html
SEGURO POSTO:
- Seguro Posto de Gasolina: http://socyalcorretoradeseguros.com.br/empresa/seguro-posto-de-gasolina/
- Qual a importância de se fazer seguro no posto revendedor de combustíveis? http://www.portaldepostos.com.br/paginas/gest.seguros.materia1.html
- Novo pacote de seguros mira postos de gasolina: http://noticias.prestumseguros.com.br/2013/09/16/novo-pacote-seguros-mira-postos-gasolina/
- Pense Imóveis: http://www.penseimoveis.com.br/
- Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) - Cálculo do Imposto – Prefeitura Municipal de São Paul: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/financas/servicos/iptu/index.php?p=2456
- Ciclone Catarina: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL821258-16020,00-DESTRUICAO+EM+TORRES.html
- Posto destruído por nevasca: http://m.zerohora.com.br/noticias/todas/a4210988
- Ciências atuariais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Atuarial
- Anuário Estatístico ANP – 2012: http://www.anp.gov.br/?pg=62402&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&cachebust=1372719253230
- Internet no Brasil é a 2ª mais cara do mundo, diz pesquisa: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/internet-no-brasil-e-a-2a-mais-cara-do-mundo-diz-pesquisa
- Planos de telefone Vivo fixo: http://vivofixo.clientes.ananke.com.br/empresa-planos.php
CAPITAL DE GIRO:
- O que é capital de giro e como calculá-lo: http://www.industriahoje.com.br/capital-giro-calcula-lo
- Como calcular a necessidade de capital de giro?: http://www.dinheirologia.com/2009/04/como-calcular-necessidade-do-capital-de.html
- Como calcular o capital de giro?: http://nfinancas.blogspot.com.br/2010/09/como-calcular-o-capital-de-giro.html
-Transporte de valores: http://www.bancopaulista.com.br/docs/tarifas_pj_banco_paulista.pdf
- Estruturas de Formação dos Preços – ANP: http://www.anp.gov.br/?pg=16583
- ICMS:
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS – Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_Circula%C3%A7%C3%A3o_de_Mercadorias_e_Servi%C3%A7os
- CMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: http://www.portaltributario.com.br/tributos/icms.html
- Tabela de ICMS Atualizada – 2013: http://www.tabelaicms.com/
- Contribuição Sindical – SULPETRO – RS: http://www.sulpetro.org.br/download/tabela.pdf
- Custo de aquisição de combustíveis – SINCOPETRO – SP: http://www.sincopetro.org.br/conteudo.asp?xmenu=110
- Simples Nacional: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Default.aspx
- Planilha de cálculo do Simples Nacional: http://seomartin.com/planilha-de-calculo-do-simples-nacional-google-planilhas/
- Honorários de Serviços Contábeis –SINDICONTA-BA: http://www.sindiconta-ba.org.br/conteudo/pub/003/cont/000023/000023.pdf
- IRPJ - Lucro Presumido – Cálculo do Imposto: http://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_presumido_irpj.html
- CSLL - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido: http://www.portaltributario.com.br/tributos/csl.html

63 comentários :

  1. Gostei muito da forma como foi apresentado os custos operacionais de um posto de gasolina, pois muitos por não conhecerem deles amargam prejuízos. Parabéns pela forma didática e esclarecedora desta que pode ser uma oportunidade de negócio ou nao?

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  2. Gostei muito da forma como foi apresentado os custos operacionais de um posto de gasolina, pois muitos por não conhecerem deles amargam prejuízos. Parabéns pela forma didática e esclarecedora desta que pode ser uma oportunidade de negócio ou nao?

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  3. Gostei da matéria e parabéns pelo post. Mas pelo jeito é igual bula de remédio quem ler não toma, ou seja,que ver essa matéria jamais vai montar um posto de gasolina...

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  4. Prezado "Anônimo" obrigado pelo comentário engraçado. A minha intenção não é desanimar ninguém a empreender em nenhuma área. Aliás, acho que o Brasil precisa muito mais de empreendedorismo. O objetivo é sim ajudar àqueles que querem realmente entrar no negócio a pensarem nos riscos inerentes.

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  5. Demorais,

    A abordagem é bastante didática e técnica. Na minha pesquisa na net sobre a rentabilidade de postos de combustíveis é o mais completo. Minha única ressalva é que ou as receitas devem ser maiores ou as despesas menores. Do contrário, não teríamos nenhum posto aberto no Brasil.

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  6. Prezado Antônio Costa, muito obrigado pelo comentário. Acho que é uma boa oportunidade para eu esclarecer algumas coisas a mais que sei e vejo no mercado de postos de combustíveis.

    Primeiro, o levantamento que fiz foi com os dados que estavam disponíveis na internet. É bem provável que custos possam ser “enxugados” por operadores experientes, especialmente se tiverem mais de um posto, visto que alguns custos administrativos podem ser reduzidos. Tive bastante dúvidas sobre os custos com mão de obra e com os encargos sociais decorrentes. Veja bem, não estou dizendo (de forma alguma) que para um posto ser lucrativo tenha que burlar as leis, mas usei os salários tabelados pelos sindicatos. Acredito que em mercados menores os salários mínimos sejam menores, além do hábito (espalhado por todos os setores da economia) de se pagar parte do salário “por fora” do contra-cheque.

    Segundo, como num posto de combustíveis o volume de dinheiro circulante é muito grande e com um grande giro, isso costuma atrair alguns operadores que estão fora do perfil usual. Vou explicar melhor:

    a) Os “Incautos” – esse perfil existe em todos os ramos de atividade econômica, são pessoas sem experiência que só enxergam o faturamento e não se dão conta de todo o trabalho envolvido nem do tamanho das despesas. Dificilmente se mantêm por muito tempo no mercado, repassando o posto para outro;

    b) Os “Esquentadores” – um posto, infelizmente, atrai pessoas que querem “lavar” dinheiro. Não sei de nenhum caso concreto, até porque não trabalho com isso, mas as lendas correm soltas;

    c) Os “Oportunistas” – um oportunista não está muito preocupado em fazer o posto dar lucro com a venda de produtos. O que ele quer é ganhar dinheiro “negociando” o próprio posto. São várias as formas de efetivar isso, por exemplo, ele consegue um financiamento com juros baixos e constrói ou reforma um posto, depois ele aumenta as vendas num curto período de tempo (com promoções, ou outra técnica de marketing) e logo em seguida revende o posto para um “incauto” ou um “esquentador”. Muitas vezes esses oportunistas criam redes de postos que ganham uma importância no mercado e que chamam a atenção de empresas maiores e que se interessam em adquirir a rede. Etc.

    Terceiro, o volume de venda do posto, comparativamente aos custos de implantação e/ou de operação dele podem alterar completamente essa conta. Um posto com venda pequena (digamos abaixo de 100 mil litros por mês), numa comunidade com custo de vida baixo e que é operado de forma familiar (pais, filhos, irmãos...) pode dar lucro sim e garantir um bom padrão de vida a todos. Por outro lado, um posto com área pequena, portanto com custo de implantação pequeno, mas que venda muito (digamos acima de 400 mil litros por mês) pode dar um enorme lucro aos seus proprietários.

    Quarto, os “custos ambientais”. É sabido que a venda de combustíveis é uma atividade com potencial poluidor real e muito visado pelos órgãos ambientais. A manutenção da licença ambiental de operação depende de uma série de monitoramentos e relatórios periódicos que custam caro. Além disso, se forem detectadas contaminações (o que é frequente) os órgãos ambientais exigem (sob pena de interdição do posto) que seja executada a remediação ambiental. O que é mais caro ainda e pode levar muitos e muitos anos de custos constantes. Nesse ponto também cabe uma resalva sobre a diferença dos custos de operação variar de cidade para cidade e de Estado para Estado. Alguns órgãos ambientais são mais exigentes que outros, mas principalmente a capacidade de fiscalização varia muito de local para local. Ou seja, muitas vezes o operador do posto “tem sorte” de não ser exigido dele a remediação ambiental, que passa para o próximo operador.

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  7. DeMorais,

    Obrigado pelos esclarecimentos. Tenho interesse no assunto, pois estou com intenção de adquirir um posto em Florianópolis e regiões. Mas isso só a partir de 2015. Pode ser que eu mude de idéia ou não. Por isso pretendo fazer um estudo exaustivo. O seu trabalho está nos meus arquivos como o principal, pela abrangência. E mais uma vez, obrigado por disponibilizar sua pesquisa.

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  8. Olá DeMorais, muito bom seu post,
    Estou estudando muito sobre a possibilidade de me tornar um revendedor de combustivel, trabalho sobre regime CLT, nunca fui empresário, disponho de um capital 500 mil para compra de um fundo de comercio, e 150 mil para operação, mais nenhum centavo, isso sem nenhum financiamento, o que você me recomendaria?

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  9. Prezado "Anônimo" com 500 mil para comprar fundo de comércio e 150 mil para operação. Se você leu os meus posts sobre o assunto, pode perceber que este capital é muito pequeno para comprar um posto. Eu acho viável apenas "alugar" um posto. Por outro lado, visto a tua falta de experiência, recomendo você tentar arrumar um sócio já do ramo. Mas isso é só um conselho. Obrigado pelo teu comentário.

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  10. O Sr. pode entrar em contato comigo por e-mail, jl-vargas@bol.com.br

    Obrigado pela orientação.

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  11. O que é melhor? comprar um fundo de comercio de um posto cujo o terreno é da Cia, ou com terreno de um terceiro ?
    quais vantagens e desvantagem ? o que muda na Rentabilidade do Negocio?


    desde já agradeço sua atenção.

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  12. Caro Xará
    Obrigado por utilizar meu humilde blog - http://f2expressconsultoria.blogspot.com.br/, tenho um pouco mais de 20 anos no mercado de petróleo, parabenizo-lhe por sua postagem, sem dúvidas estar muito bem fundamentada.
    Se precisar de outros esclarecimentos, estarei "de pé e a ordem".
    Abraços
    Francisco Morais

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  13. Prezado Anônimo, desculpe não ter respondido a tua pergunta do dia 09/julho. Asse assunto de compra de fundo de comércio não é a minha especialidade. Posso te afirmar que comprar o fundo de comércio de um posto construído sobre terreno de uma companhia tem a desvantagem de ter uma burocracia maior, além disso, a operação de um posto deste tem uma taxa de utilização. Sei que a minha resposta é vaga, mas é o limite do meu conhecimento.

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  14. Caro Francisco Morais,
    Muito obrigado pelo reconhecimento. Fiz essa postagem com muito esforço, porque não me considero um expert. De qualquer forma achei necessário, visto o grande número de questionamentos sobre o assunto e a tendência da "propagação da ignorância". Só quis contribuir com esclarecimentos bem embasados para fornecer subsídios à decisões. Sem paixões nem preconceitos.

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  15. Em resposta ao Anonimo acima: posto em terreno de companhia é fria, porq a cada renovação de contrato com a companhia, voce teria oportunidade de barganhar capital com base nas suas vendas, o qual a companhia te "da" com base no seu volume de vendas. Teoricamente ela faz um investimento em voce, adiantando um dinheiro o qual ela irá recuperar com o volume que voce irá contratar ao longo do prazo do seu contrato. Isso nunca ocorrerá se o terreno for dela, voce estará sempre na mão dela, se ela subir o preço e quiser estirpar a sua margem, ela fará. Se ela quiser faze-lo quebrar, pra que outro operador compre seu posto e ajude-a a ter maior volume, melhor operação e rentabilidade, ela tem esse poder. Enquanto que com terreno de 3o, voce manda no seu negócio e a cada renovação contratual, voce pede mais dinheiro pra ela em troca do seu volume de vendas pelos proximos X anos.

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  16. PREZADO, GOSTEI MUITO DE SUA POSTAGEM, O ARTIGO FICOU BEM COMPLETO E INTERESSANTE. TIVE UM POSTO HÁ 14 ANOS. HOJE JÁ NÃO TENHO MAIS, PORÉM ATE DEZEMBRO VOU MONTAR OUTRO. GOSTARIA DE SABER ONDE VC ENCONTROU OS VALORES PARA TANQUES, EM QUAL EMPRESA? GRATO rOBSON cARVALHO
    contato.robson@hotmail.com

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  17. Prezado Anônimo, obter os preços para aquisição dos tanques de combustíveis não foi muito difícil. Procurei na internet por fabricantes (no caso que produzissem tanques atendendo a NBR 16161). Pedi o preço para vários e obtive resposta de alguns. Obrigado por visitar o blog. O meu objetivo é ajudar.

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  18. Demorais, poucas vezes vi um trabalho tão deesprendido e sério. As pessoas muitas vezes não entendem que quem monta uma rede de postos já tem grande capital que estava na selic a 0,8 e quer ganhar um pouco mais e/ou ainda tomou mais capital a juros abaixo do mercado, não é do lucro do proprio posto que ele em pouco tempo faz 10 outros.

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  19. Prezado Anônimo,
    obrigado pelo reconhecimento sobre a seriedade e desprendimento da postagem. A minha intenção sempre foi ser o mais claro e imparcial possível. Há algum tempo não tenho postado nada, mas continuo acompanhando. Muitas vezes é desanimador ver “pseudo entendidos” falando sobre assuntos diversos como se fossem verdades absolutas. Eu estudo muito antes de postar qualquer assunto. Se não me aprofundo mais é porque cheguei ao limite dos recursos que disponho.
    Abraço.

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  20. sou uma interessada na viabilidade economica de um posto de combustiveis e pergunto qual o capital inicial e o capital de giro que o(s) investidore(s) devem possuir para se aventurar em um negocio de posto de combustiveis, e também uma curiosidade que tenho e que não vi calculada na sua planilhada é que postos de gasolina por serem locais muito visados para roubo e assalto como está ocorrendo atualmente nessecitam de investimentos maiores em segurança e talvez seguros contra roubos e depedrações que outros negócios não possuem ! pergunto qual a sua opnião a esse respeito e de empresarios e se esse custo extra com riscos de assalto, depredações e segurança viabilizam o investimento ou ter um posto só dá prejuizo e fica praticamente impossivel recuperar o capital investido ?

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  21. obs, agradeço pela atenção e resposta !

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  22. Prezada Mary,
    muito obrigado pela visita e pelos comentários. Primeiro vamos falar sobre o capital de giro. No item 7.6 eu tentei calcular o capital de giro necessário. Acho que menos de R$200 mil é arriscado. Sobre o valor da implantação do posto eu fiz um post específico ("quanto custa implantar um posto de combustíveis"), sugiro que você leia para ter uma ideia melhor.
    Quanto a questão do custo da segurança do posto eu achei muito interessante. Eu tenho certeza de que este é um item que depende muito da localização do posto. No item 5.4 eu falei sobre seguro. É possível fazer seguro contra assaltos, mas eu não sei se vale à pena. Vamos imaginar que existem dois tipos básicos de assalto: aquele de oportunidade, quando os assaltantes passam no posto e pegam o dinheiro do bolso do frentista ou do caixa da loja de conveniências; o outro é o assalto planejado, quando os criminosos sabem o melhor dia e horário para fazerem o assalto. Têm ideia dos valores envolvidos e a rotina do posto.
    No primeiro tipo, a vizinhança do posto pode indicar o maior ou menor risco de assaltos. A facilidade de fuga também é um atrativo. Nesse caso, é comum práticas não “ortodoxas”. Veja bem, NÃO ESTOU FAZENDO APOLOGIA DESSAS PRATICAS, estou apenas relatando o que já vi e ouvi. Essas práticas vão desde a contratação de seguranças armados, mas não regularizados (muitas vezes policiais civis ou militares de folga). Ou mesmo pagamento de “proteção” para o crime organizado da redondeza. O pagamento de agrados para policiais e outros agentes públicos (mesmo que seja enchendo o tanque da viatura e dando um lanche grátis na madrugada), também é bastante comum. É tudo uma questão de custo x benefício. Os pequenos marginais, após uma ou duas ações frustradas, espalham que o posto não é fácil de assaltar e procuram outros objetivos. Esse tipo de assalto é mais comum nas grandes cidades e periferias mais perigosas.
    Sobre o segundo tipo, do assalto planejado, infelizmente ocorre em qualquer lugar. Talvez proporcionalmente mais em cidades menores com um efetivo policial pequeno. Esses bandidos tendem a ser mais perigosos porque não se satisfazem com pequenas quantias e, muitas vezes, demoram bastante tempo no posto até conseguirem todo o dinheiro que esperam. Contra esses tem-se que contar com um pouco de sorte e manter rotinas que desestimulem os assaltantes. Tais como: não manter grandes quantias de dinheiro vivo no posto; usar empresas de transporte de valores (nunca carregar em carros particulares porque qualquer ex-empregado sabe dessa rotina); dar preferência pelo recebimento em cartão de crédito ou débito do que em dinheiro (no longo prazo as taxas compensam os riscos); etc.
    Espero que tenha ajudado a esclarecer as suas dúvidas. Obrigado novamente pela oportunidade de falar sobre esse assunto.

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  23. Estou para colocar um posto. Já faz um bom tempo que batalho, entre licenças e negociações, vão mais de 2 anos. Por fim, estou com tudo pronto, contrato com companhia (falta assinar), financiamento em banco público pré-aprovado, terreno próprio. já se foram quase 70 mil em projetos, taxas licenças alvarás. Mas devido as incertezas do mercado, as margens caíram muito, algo como 9% é o lucro sobre o preço de compra. os estudos feitos pela distribuidora, colocam o posto vendendo no mínimo de 460m³/mês e conveniência vendendo 85mil/mês. Considero bons valores, mas os contratos, são extremamente pesados. Sendo que posso perder todo o posto, em caso de não cumprimento das metas. O contrato é longo, 154 meses, mas a bonificação é justa. Terei 1.500 para a construção e mais 950 para "enxoval" e capital de giro. Tudo está indo bem (agora), mas me deparo, com a duvida quanto a economia, as metas e a baixa margem de lucro! Devo contratar um profissional em custos para fazer um estudo?

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  24. Prezado Anônimo do dia 17/03/15. Obrigado pela sua pergunta. Você não falou sobre qual é o perfil do posto do posto, mas, considerando que tem loja de conveniência, deve ser urbano e com uma venda majoritária de gasolina. Pelo que pude apurar, as margens atuais realmente estão em torno de 9%. Dê uma olhada no site da ANP (http://www.anp.gov.br/preco/prc/Resumo_Semanal_Combustiveis.asp). Imagino assim (numa conta BEM superficial) que o lucro bruto do posto pode chegar a um valor entre R$80 e R$100 mil por mês. A loja de conveniências deve gerar um lucro bruto entre R$25 e R$35 mil por mês. A partir disso você pode fazer as suas contas.
    Dito isso, começam os problemas. Dentro da realidade que eu conheço, a venda do seu posto é alta ( a média brasileira é de 170m³/mês), mas não está fora da realidade de alguns mercados e de alguns pontos privilegiados. De qualquer forma, um posto leva de 1 a 2 anos para atingir o seu ponto de venda "maturada". Ou seja no início as vendas serão menores. O mesmo ocorre com a loja de conveniências. O horizonte de contrato (12 anos) é a minha maior preocupação. Nesse período, muita coisa pode acontecer. É só pensar como era o Brasil e o mundo há 12 anos: o governo Lula estava apenas começando; Barack Obama era um desconhecido Saddam Hussein ainda estava vivo; o preço da gasolina na bomba era menos de R$2. É muito tempo para ter uma previsão. Além disso tem as questões de durabilidade dos equipamentos e da imagem do posto. Dificilmente a imagem do posto (testeiras e totens), dura mais de 5 ou 6 anos, depois disso é preciso uma boa revitalizada. As bombas, quase nunca, duram mais de 10 anos.
    Finalmente: a opinião de um contador, especialista em custos, sempre é bem-vinda.
    Espero ter ajudado. Obrigado.

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  25. Gostaria de saber como você chegou ao valor de R$139,50 do adicional noturno do vigia.

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  26. Nessa planilha de pessoal contem um erro na coluna de auxilio alimentação, pois por mais que aumente o numero de funcionários, o valor semanal se mantem o mesmo de R$66,00. Porém, esse valor vai mudar a medida que se aumenta o numero de funcionário.

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  27. Gostaria de agradecer muito a você pelas informações, vai ser de muita serventia porque estou muito interessado em colocar um posto aqui na minha cidade. Só gostaria de sua opinião sobre a localização do meu posto. Ele vai se localizar a cerca de 08 Km do município, no meio de uma serra, em uma rodovia recém asfaltada, sentido interior capital, com área de 10.000m2 podendo chegar a 15.0000m2. Tem 02 postos na cidade mas será feito um desvio onde vai isolar eles e o posto mas próximo, fica a cerca 50 Km

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  28. Anacleto Filho, você tem razão sobre o valor do adicional noturno para o vigia. Na planilha eu coloquei 50% de acréscimo sobre o salário, quando deveria ter colocado 25%.
    Obrigado.

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  29. Prezado Anacleto Filho, novamente você tem razão sobre o auxilio refeição. O valor correto é de R$11,00 por empregado, por dia. Da maneira que está na planilha, só foi considerado o valor do auxilio para um empregado (6 dias x R$11,00/dia). O cálculo final, ao invés de R$462,00/semana, daria R$990,00/semana.

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  30. Prezado Nicodemos Filho. Primeiramente sugiro ver o meu post sobre a localização dos postos de combustíveis: http://poucodemorais.blogspot.com/2013/09/onde-coloco-o-meu-posto-de-gasolina.html
    Mas, vamos analisar o seu caso específico, A viabilidade de um posto depende de vários fatores além da localização. Gosto de pensar que uma estrada nova é um ótimo espaço para colocar um novo empreendimento. Agora, você disse que existem 2 postos na cidade, mesmo que eles fiquem um pouco isolados, haverá a divisão do mercado. É bom avaliar bem qual o volume que esses concorrentes devem vender hoje para saber o tamanho total do mercado e estimar as vendas do seu posto.
    Você também falou em "no meio de uma serra", o que me preocupa nisso é a visibilidade do posto. Um comércio numa rodovia, deve ser visível alguns segundos antes da aproximação (e isso depende da velocidade limite na rodovia). Como numa serra, existem muitas curvas, sem visibilidade à longa distância, pode ser um problema.
    A área do posto é bem grande, viabiliza um bom posto rodoviário.
    Quanto a estar no sentido interior capital, talvez seja uma vantagem. As pessoas costumam abastecer antes de partirem em viagem ou quando estão no meio do caminho para o seu destino final. Se o acesso ao posto puder ser feito facilmente por quem circula por ambos os sentidos da rodovia, isso não será problema.
    Obrigado pela visita.

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  31. Caro Moraes,
    Ótimo trabalho! Apenas uma dúvida : como a loja de conveniencia foi definida para ficar em nome de outra pessoa e com isso ficar no Simples Nacional , para o qual o valor de R$ 3800,00 foi considerado na planilha de custos , ela deve aparecer no calculo do IRPJ e da CSLL ?
    Grato,
    Anselmo

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  32. Prezado Anselmo, muito obrigado pela visita.
    Quero lembrar que não sou contador, assim baseei meus cálculos na planilha do blog do Seo Martin. Se você acessar à planilha verá que ela tem abas com as alíquotas válidas naquela época para os seguintes impostos (para atividades comerciais): IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP e ICMS. Para uma faixa de faturamento anual entre R$480 mil e R$600 mil a alíquota total era de 7,60%, sendo: IRPJ=0,35%, CSLL=0,35%, COFINS=1,05%, PIS/PASEP=0,25%, CPP=3,02% e ICMS=2,58%.
    Para outras faixa de faturamento haverá outras alíquotas.
    Revendo essas premissas, entendi o que você quis dizer. Houve uma dupla contagem no IRPJ e no CSLL.
    Obrigado por me alertar.
    Espero ter esclarecido as dúvidas.

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  33. Quer abrir um posto ?
    01 - Seja um frentista
    02 - Respeite os funcionários, valorize todos
    03 - Sucesso garantido!

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  34. Se eu fosse dono de um posto, colocaria apenas 2 frentistas bem selecionados
    não colocaria gerente nem contador. (pagaria a vulso o contador)

    Seria o seguinte. colocaria o Teto desses funcionários lá encima, tipo 3.000,00
    Eu mesmo seria o terceiro frentista, mais um folgador da minha familia
    O Posto funcionaria 24/7

    Como isso ?
    - Valorizando meu funcionário, ele se torna fiel a empresa
    - Não preciso demitir, porque concerteza o teto salarial junto com a boa convivencia vai segurar meu funcionário
    - Cameras de segurança não podem faltar, confiar sim, vigiar sempre, tanto os funcionarios quanto a segurança dos mesmos
    - Sucesso garantido!

    Como eu ja fui frentista, entendo a maioria das falcatruas que prejudicam muito as empresas, todas as bombas lacradas com cadeado, odometro pra dentro da bomba sem visão exterior

    Dinheiro de caixa nas mãos de um unico frentista
    Autorização para ''Vale'' liberados até 90% do salário.

    Pronto, ja resolvi 95% dos maiores problemas de um posto.

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  35. oque os patrões de hoje não colocam na cabeça e perdem muito.
    Eles tem uma empresa de sucesso com muitas vendas, mas a cada 6 meses tem funcionário novo e muitas demissões.

    Por que ?
    01 - Problemas com dinheiro
    02 - Problemas economicos com o funcionário
    03 - Problemas de convivencia dos Funcionários

    Voce poe um gerente. dai o cara acha que é dono do posto, junto com um Oficial de Pista.
    Beleza!
    - Voce paga pro gerente . 1.600,00 (sem descontos)
    - Voce paga pro oficial . 1.200,00 (sem descontos)
    - Voce paga pro Frentista . 960,00 ( subtraindo faltas de caixa)

    voce sente a porrada, porque seu gerente e seu oficial estão satisfeitos, mas as colunas desse negócio, que são os Frentistas estão insatisfeitos. Daí a cada 120 dias seu Gerente demite 1 funcionário e contrata outro. Lá vai voce com as despesas denovo!

    o negócio começa a ficar manjado, muita gente falando sobre, e daí começa entrar aqueles funcionários Ruins, que só servem pra prejudicar a empresa.

    BURRICES SUA!
    - 01 Não observar o fluxo do seu comercio
    - 02 Entregar seu investimento nas mãos de um gerente
    - 03 Manter demissões sem alterar as politicas do comercio
    - 04 Ter prejuizos com falcatruas não tomando iniciativas gerais sobre seus funcionários contratados.

    O Posto só vende e voce encherga os lucros abaixo dos valores de seus colaboradores. Voce não perde, Troca satisfação por excelencia da sua empresa no mercado.

    Quem manda no posto é o frentista que bota a cara e atende seu cliente
    Apartir do frentista, voce cresce o potencial do negócio.

    Outra coisa: não é sorriso, não é bom dia, boa tarde
    Muito mais doque isso, o cara que ta na empresa e sabe mecher em um carro, trocar óleo, ele faz por prazer ajudando os clientes e lógico fazendo o nome da empresa, esses detalhes que eu ja vi patrões reclamando porque eles mesmos não tem costumes bons com os funcionários, isso vem junto com a satisfação do colaborador.

    O Funcionário quando sai de uma empresa por necessidade dele, cujo lá ele estava muito bem, ele entende as dificuldades operacionais, e aceita receber seus direitos parcelado ou no outro mes, e até outras coisas em troca, as vezes nem quer o valor X

    Agora quando a empresa não respeita a integridade do funcionário. com esse negócio de Limite pra vale, descontos absurdos de caixa. Aí querido .. Pode crer, ele ta saindo só pra receber seus direitos.

    Espero que isso ajude aos donos de Postos. SOS Frentista!

    ResponderExcluir
  36. oque os patrões de hoje não colocam na cabeça e perdem muito.
    Eles tem uma empresa de sucesso com muitas vendas, mas a cada 6 meses tem funcionário novo e muitas demissões.

    Por que ?
    01 - Problemas com dinheiro
    02 - Problemas economicos com o funcionário
    03 - Problemas de convivencia dos Funcionários

    Voce poe um gerente. dai o cara acha que é dono do posto, junto com um Oficial de Pista.
    Beleza!
    - Voce paga pro gerente . 1.600,00 (sem descontos)
    - Voce paga pro oficial . 1.200,00 (sem descontos)
    - Voce paga pro Frentista . 960,00 ( subtraindo faltas de caixa)

    voce sente a porrada, porque seu gerente e seu oficial estão satisfeitos, mas as colunas desse negócio, que são os Frentistas estão insatisfeitos. Daí a cada 120 dias seu Gerente demite 1 funcionário e contrata outro. Lá vai voce com as despesas denovo!

    o negócio começa a ficar manjado, muita gente falando sobre, e daí começa entrar aqueles funcionários Ruins, que só servem pra prejudicar a empresa.

    BURRICES SUA!
    - 01 Não observar o fluxo do seu comercio
    - 02 Entregar seu investimento nas mãos de um gerente
    - 03 Manter demissões sem alterar as politicas do comercio
    - 04 Ter prejuizos com falcatruas não tomando iniciativas gerais sobre seus funcionários contratados.

    O Posto só vende e voce encherga os lucros abaixo dos valores de seus colaboradores. Voce não perde, Troca satisfação por excelencia da sua empresa no mercado.

    Quem manda no posto é o frentista que bota a cara e atende seu cliente
    Apartir do frentista, voce cresce o potencial do negócio.

    Outra coisa: não é sorriso, não é bom dia, boa tarde
    Muito mais doque isso, o cara que ta na empresa e sabe mecher em um carro, trocar óleo, ele faz por prazer ajudando os clientes e lógico fazendo o nome da empresa, esses detalhes que eu ja vi patrões reclamando porque eles mesmos não tem costumes bons com os funcionários, isso vem junto com a satisfação do colaborador.

    O Funcionário quando sai de uma empresa por necessidade dele, cujo lá ele estava muito bem, ele entende as dificuldades operacionais, e aceita receber seus direitos parcelado ou no outro mes, e até outras coisas em troca, as vezes nem quer o valor X

    Agora quando a empresa não respeita a integridade do funcionário. com esse negócio de Limite pra vale, descontos absurdos de caixa. Aí querido .. Pode crer, ele ta saindo só pra receber seus direitos.

    Espero que isso ajude aos donos de Postos. SOS Frentista!

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  37. Prezado DJney Moreira, certamente o seu foi o mais extenso comentário que já recebi no meu blog. Agradeço imensamente a colaboração.
    Vamos conversar um pouco sobre as coisas que você disse. Acho que você “colocou o dedo na ferida”, o atendimento é o segredo do posto e quem é a linha de frente desse atendimento é o frentista. Se você pensar bem, a qualidade dos produtos (estamos falando de postos e distribuidoras sérios e não de fraudadores) varia muito pouco entre os postos. A diversidade de produtos também varia pouco entre os postos (você sempre vai encontrar gasolina em qualquer posto). Então, o que pode diferenciar um posto do outro é o preço e o atendimento. Infelizmente (para o consumidor), o preço não varia tanto assim de um posto para outro. Quando isso ocorre, ou é por pouco tempo, como uma promoção, ou tem coisas ocultas. Dois postos com mesmo porte, na mesma área de atuação e que não têm um grupo econômico bancando preços aviltados, sempre têm preços próximos. Sobra então o atendimento. Os postos de maior sucesso são aqueles que têm o melhor atendimento. Conheço vários casos de postos com preços acima da média que têm um movimento bem maior do que os concorrentes só pela diferença do atendimento.
    O índice de rotatividade de frentistas é enorme, mas não tenho uma estatística precisa, apenas os testemunhos colhidos. As razões alegadas são o baixo salário e a pouca formação do frentista, que tem outras opções melhores. Nos últimos anos a construção civil tomou muitos dos melhores empregados dos postos. O pouco investimento em pessoal é justificado pelos proprietários dos postos pela rotatividade. Por outro lado, a rotatividade ocorre pelo baixo investimento no pessoal. Já vi proprietários de postos se negarem a liberar frentistas para treinamentos gratuitos alegando que logo os frentistas seriam outros, assim não valeria à pena. Na verdade, se todos os empregados fossem melhores treinados, todos os postos se beneficiariam.
    Dito isso, vejamos a sua proposta de colocar apenas dois frentistas, sem gerente. Conheço muitos postos que o proprietário atende também na pista. Quase sempre são postos muito pequenos, que vendem menos de 50 mil litros/mês. Lembre-se que o posto do nosso exemplo 170 mil litros/mês. Se não tiver um gerente você terá que providenciar todas as compras e pagamentos, e isso vai tomar boa parte do seu tempo. Concordo que todos os postos que eu conheço nos quais o proprietário atua dentro do posto, são os que têm melhores resultados. Como contraexemplo, um posto de rede, sempre, vende menos em iguais condições. Você também propôs que o posto funcionasse continuamente, 24h por dia, 7 dias por semana. Com apenas dois frentistas, isso é impossível. Mesmo que você coloque pessoas de sua família trabalhando, essas pessoas têm que ser remuneradas. De resto, concordo com a sua proposta de remunerar bem e cuidar bem dos seus empregados porque eles são o segredo da manutenção dos seus clientes.
    Muito obrigado novamente, Sucesso para você.

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  38. Parabéns, ótimo trabalho, esclarecedor. Encontrei na internet muitos postos de gasolina oferecidos para Locação, com valores entre 10 e 15 mil reais, coisa que me despertou o interesse, não sabia do grau de complexidade dos custos de um posto de gasolina.

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  39. Prezado 140356, obrigado pelo comentário. É um prazer fazer um trabalho isento de interesses comerciais diretos. Não tenho nada contra as pessoas ganharem o seu dinheiro honestamente, mas acho ótimo dar uma oportunidade dos leitores de terem uma segunda opinião, sem que tenham que pagar por isso.

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  40. Ótimo trabalho me ajudou muito com meu plano de negócio.Obrigado por expor sua experiências conosco.

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  41. Prezado Anônimo do dia 09/set, obrigado pelo comentário. Eu acredito no trabalho colaborativo. Portanto, são os comentários, as considerações e as críticas de vocês que mantêm este post vivo.

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  42. Para Alugar um posto, somente arrendar é necessário pagar o fundo de comércio?
    Parabéns pelo post.
    Francisco

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  43. Prezado Anônimo de 12/jan, obrigado pela sua participação.
    Confesso que tenho pouco conhecimento sobre o assunto, mas a hipótese de não ter que pagar pelo fundo de comércio deve ser rara. Isso pode depender se o antigo operador também é proprietário do posto (terreno e edificações), neste caso ela certamente vai querer um valor pelo fundo de comércio. Por outro lado, já vi alguns postos que foram praticamente abandonados pelo operador e o proprietário do imóvel está meio desesperado para que alguém pague o aluguel e volte a colocar dinheiro no seu caixa. Já ouvi falar de alguns "números mágicos" sobre o valor do fundo de comércio. Geralmente, R$10,00/litro de venda média mensal. Então, se um posto tiver um potencial de venda de 100.000 litros/mês o seu fundo de comércio valeria R$1.000.000,00. Mas esse é um número teórico. Você tem que negociar. Espero ter sido útil. Abraços.

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  44. Parabéns! Ficou excelente a postagem!

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  45. Parabéns pelo post, mesmo já passado um tempo, vejo que possuem pessoas interessadas no assunto.
    E seu artigo continua fazendo sucesso.

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  46. Este comentário foi removido pelo autor.

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  47. Cláudio Silva, muito obrigado pela força. Numa época como essas é sempre bom um incentivo.

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  48. Bom Dia, muito bom esse post.
    Mais fiquei em duvida sobre algumas coisas e queria tirar essas duvidas? sera que você pode me ajudar? autopostobandeirante@hotmail.com

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  49. Muito bacana o Post a respeito disso, estou querendo adquirir um posto, mas tem muitos gastos na planilha , que se enxugar , é um tremendo lucro

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  50. Qual seu email Demorais?

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  51. Prezado Engenharia de Produção, muito obrigado pelo comentário. Se você enxergar onde pode cortar gastos, conta para a gente. Todos estão interessados em boas práticas.

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  52. Prezados anônimos do dia 12/04/2016. O meu email é: demorais1965@gmail.com
    Ainda assim eu prefiro o contato público aqui pelo blog mesmo. Mas fique à vontade para enviar mensagens mais específicas por lá.

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  53. Boa tarde, gostaria de saber o lucro de um posto por exemplo um posto de gasolina com 2 bombas Gasolina, Diesel e Alcool com um tanque de 15,000 LT, o local seria no norte do Piaui gostaria de saber o lucro do LT de combustível. Frank C

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  54. Prezado Anônimo do dia 23/abril, obrigado por entrar no meu blog. É a participação de vocês que mantêm ele vivo. Sobre as suas perguntas, como elas são genéricas as respostas também serão.
    Você tem que entender que o que faz um posto vender mais ou menos que o outro são questões mercadológicas: localização, índice de concorrência, preços relativos, qualidade do atendimento, etc. O número de bombas e de tanques podem ser limitadores da capacidade máxima de venda do posto, mas não é garantia nenhuma de venda. Explicando melhor. Dois postos com exatamente o mesmo número de equipamentos podem vender volumes muito diferente. E mesmo que vendam o mesmo volume, podem dar lucros também bastante diversos.
    Primeiramente e lhe recomendo ler com atenção o meu post sobre a construção de um posto (http://poucodemorais.blogspot.com.br/2013/07/quanto-custa-para-implantar-construir.html), incluindo a leitura dos comentários. Lá você terá algumas ideias para dimensionar o seu posto. Lá você verá também que um posto médio no Piauí vendia, em 2012, 95 m³ de combustíveis por mês (lembrando que cada m³ equivale à 1.000 litros). Vamos fazer de conta que este é o seu posto. Nesse posto você venderia 43 m³ de diesel, 50 m³ de gasolina e 2 m³ de etanol.
    Como você falou em três produtos em duas bombas duplas (para dois produtos). Uma delas venderia gasolina e diesel e a outra venderia gasolina e etanol. Por outro lado, você também citou somente um tanque de 15m³. É justamente aí que está o gargalo da sua estimativa. Como você tem três produtos, o seu tanque também teria que ser dividido em três. Se você comprar um tanque normal (de série) ele virá com três compartimentos de 5 m³. Deste modo o seu estoque de etanol será suficiente para dois meses, enquanto isso, você terá que abastecer o seu tanque de gasolina a cada 3 dias. Na prática isso seria virtualmente impossível. Compras com essa frequência não são viáveis para um posto pequeno. Isso por várias razões de logística de entrega e aumento de custo (quanto maior a carga, menor o frete/litro). Conclusão, para viabilizar a sua operação, você precisaria de mais um tanque.
    Mas vamos continuar o cálculo. Para tanto agora temos que consultar o site da ANP (http://www.anp.gov.br/preco/prc/resumo_por_estado_index.asp), onde é publicado os valores da pesquisa semanal de preços ao consumidor. Mas nunca esqueça que estamos apenas fazendo um exercício com os valores médios para você entender melhor. Algumas explicações sobre a pesquisa: a ANP pesquisa somente em alguns postos de algumas cidades por estado; a pesquisa é semanal (fiz os cálculos com os dados de 17 a 23/04/2016); dos cinco municípios do Piauí pesquisados, o único que é no norte do estado é Parnaíba, assim usei os dados de lá. Pois bem, usando os preços médios e margens médias:
    Gasolina: R$3,880/litro margem R$0,578/litro 0,578x50.000 = R$28.900,00
    Diesel: R$3,157/litro margem R$0,367/litro 0,367x43.000 = R$15.781,00
    Etanol: R$3,472/litro margem R$0,712/litro 0,712x2.000 = R$1.424,00
    Portanto o seu lucro bruto seria de R$46.105,00/mês. É claro que você ainda teria que descontar todas as despesas operacionais do posto.
    Espero ter ajudado.

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  55. Boa tarde! gostaria de arrendar um posto de combustivel que fica na cidade de Mandaguacu pr , o mesmo esta localizado no centro da cidade,na avenida principal,onde tem mais trez postos,qual o valor do investimento?

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  56. Boa tarde Demoraes!

    Viajei no seu blog,Sou administrador trabalho a muitos anos em posto de combustível,hoje estou em busca de possuir o meu próprio posto,pretendo obter um fundo de comercio,para obter mais experiência com gestão do negocio.
    Gostaria muito de dividir contigo mais sobre este negocio,se possível me mande um email para mantermos contato berggestão@gmail.com

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  59. Boa Tarde,
    Estou a pouco tempo realizando a apuração dos custos de postos de combustível. Gostaria de saber se a planilha utiizada nesse post pode ser compartilhada e se sim. É possivel enviar para cleudson.brasil@gmail.com

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  60. Bom dia, amigo, estou fazendo um trabalho de conclusão de curso técnico e preciso saber mais a respeito dos custos de instalação de um sistema GNV, bem como, os custos mensais ou anuais referentes a conta de energia elétrica em função do sistema GNV? Pois, no meu TCC, estou tentando viabilizar o uso de um sistema fotovoltaico para reduzir a conta de energia. O que acha? Alguma sugestão a respeito? Grato desde já e parabéns pelo blog. Abraço Fábio

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  61. Bom dia a todos lendo esta mensagem

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    Agradecer

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