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sábado, 12 de dezembro de 2015

Odeio quem criou a regra que não se pode cortar a alface

Por necessidade de odiar alguém e despejar os meus recalques


Fonte: freeimages
Das regras de etiqueta social, a que eu acho mais ridícula é a de que não se deve cortar a alface, apenas dobrar e colocar a folha inteira na boca. Não importando o tamanho da folha que foi servida. Adoro alface, mas continuo cortando ela conforme acho necessário. Já me curvo à regras demais para tolerar ficar com a boca cheia com uma folha verde gigante que alguém esqueceu de "rasgar em pedaços menores".

terça-feira, 17 de novembro de 2015

O carro dos sonhos do meu pai

Refletindo sobre a diferença entre a expectativa dos sonhos e a realização deles


Fonte: Wikipédia
Há 29 anos a banda de rock "Camisa de Vênus" lançava o seu álbum de maior vendagem, “Correndo o Risco”. O grande sucesso do disco foi a música "Simca Chambord". Na música, a banda fazia um paralelo entre o primeiro carro de luxo produzido no Brasil e as mudanças políticas que ocorreram no país durante período em que ele foi produzido aqui. Eu já tinha ouvido falar no Simca Chambord, mas como eu nunca me importei muito com marcas e modelos de carros não sabia nada sobre ele até que a música começou a tocar nas rádios.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

A minha primeira TV

Um balanço da influência da TV na minha primeira infância.


Fonte: Deviantart e Wikipédia
Estava olhando num restaurante, um menino bem pequeno. Os adultos conversavam enquanto ele se distraia com um tablet. Fiquei lembrando que quando tinha a idade dele não tinha essa opção e, aliás, nem televisão eu conhecia. Pois é, por incrível que pareça eu fui conhecer televisão só com quase 4 anos. Na verdade, na minha distante cidade no interior não pegava nenhum canal. Foi quando um político/comerciante da cidade decidiu reunir fundos entre os moradores para instalar uma antena repetidora de TV. Na verdade, isso possibilitava pegar apenas um canal de TV e o canal escolhido foi o que transmitia a programação da Rede Tupi, que foi a primeira e na época a maior do Brasil.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Corrupção e Obras Públicas – Obras de urgência para reforçar o caixa da campanha eleitoral; ou o caso da secadora industrial

Da série "Corrupção e Obras Públicas". Você pode entender como fantasia ou ficção, eu só conto o que eu vi, ouvi e vivi. Será?

Fonte: Wikipédia
Todo os anos que ocorrem eleições são repletos de obras, inaugurações, eventos, etc. É quando o os candidatos precisam aparecer e lembrar ao eleitor que eles existem e o quanto eles já fizeram (ou pretendem fazer) pelo bem deles (entenda a frase como melhor quiser). Pontualmente esse ciclo ocorre a cada 2 anos, alternando-se as eleições municipais com as estaduais e nacionais.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Corrupção e Obras Públicas – Empreguismo também é uma forma de corrupção; ou o caso do filho do motorista do senador

Da série "Corrupção e Obras Públicas". Você pode entender como fantasia ou ficção, eu só conto o que eu vi, ouvi e vivi. Será?

Fonte: openclipart.org
Estava lembrando de um editorial do jornal Zero Hora, dei uma pesquisada e achei, ele falava sobre a “praga do fisiologismo”. Num determinado trecho (veja que o editorial é de outubro/2011) é dito:

“[...]a pior parte desta mistura de empreguismo e fisiologismo parece ser mesmo a relação promíscua entre os ocupantes de cargos importantes, seus partidos e prestadores de serviços para o governo, sejam eles empresas ou organizações não governamentais. A tentação de usar o poder para beneficiar amigos e apadrinhados é sempre muito grande[...]”

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Corrupção e Obras Públicas – O Conflito de Interesses das pessoas envolvidas na obra

Da série "Corrupção e Obras Públicas". Você pode entender como fantasia ou ficção, eu só conto o que eu vi, ouvi e vivi. Será?

Fonte: FreeImages
Há uns dois meses vi uma notícia sobre uma obra em atraso que foi investigada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Uma das irregularidades apontadas foi o fato do engenheiro projetista do projeto básico (que serve como base para a licitação) ser também coautor do projeto executivo, o que é vetado pela Lei das Licitações. O artifício usado foi que quem assinava o projeto era o filho do projetista original, como responsável técnico por uma empresa com um CNPJ diferente. Fiquei pensando, isso é muito mais comum do que se imagina.

Corrupção e Obras Públicas – Todo o fiscal de obras tem o seu preço?

Da série "Corrupção e Obras Públicas". Você pode entender como fantasia ou ficção, eu só conto o que eu vi, ouvi e vivi. Será?

Fonte: openclipart.org
Toda obra pública tem um ou muitos fiscais para “garantirem a qualidade dos serviços”. São engenheiros e técnicos especializados na área do serviço que estarão fiscalizando. A sua atribuição é garantir que os serviços estão sendo executados conforme o projeto e especificações contratados; certificarem que o prazo contratado está sendo cumprido; fazerem medições das quantidades executadas para fins de pagamento; e serem um canal para solução de problemas técnicos surgidos ao longo da obra. Eles podem pertencer aos quadros da contratante ou serem de empresas terceirizadas. Um bom fiscal pode ajudar no bom andamento da obra de uma forma análoga à um juiz de futebol. Mas, da mesma forma que no futebol, pode atrapalhar bastante se for mal-intencionado.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Corrupção e Obras Públicas – O percentual da propina (ou porque eu acredito nos 3%)

Da série "Corrupção e Obras Públicas". Você pode entender como fantasia ou ficção, eu só conto o que eu vi, ouvi e vivi. Será?

Sempre fui avesso às teorias da conspiração. Quando ouvia falar em alta corrupção na ordem de 10, 20 e até 30% dos valores, sempre achei absurdo. Isso só é válido para pequenas propinas. Por exemplo, para não receber uma multa de R$1 mil, “molhar a mão” do agente público com R$300. Porém, quando se fala em uma obra de, por exemplo R$5 milhões, 30% é dinheiro demais para passar desapercebido. Mesmo que a obra seja superfaturada.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Corrupção e Obras Públicas - Como eu aprendi sobre Cartel

Da série "Corrupção e Obras Públicas". Você pode entender como fantasia ou ficção, eu só conto o que eu vi, ouvi e vivi. Será?

Fonte: Wikipédia
Eu ainda não era formado, mas já trabalhava no ramo com carteira assinada. É bem verdade que só ganhava um salário mínimo, numa época que ele valia bem menos do que hoje. A vantagem é que ia a pé para o trabalho e podia continuar na faculdade. Era um sábado qualquer, e estávamos só eu e um colega que já trabalhava na empresa há mais de 15 anos. Tínhamos que entregar um trabalho para segunda-feira. Naquela conversa amistosa, não sei ao certo o porquê, ele resolveu contar alguns “segredos” da empresa. Normalmente coisas bobas, mas que ele achava importantes. Queria impressionar um novato (no caso eu) com o tanto que ele sabia do mercado.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Corrupção e Obras Públicas - "Nunca se roubou tanto..."?

Da série "Corrupção e Obras Públicas". Você pode entender como fantasia ou ficção, eu só conto o que eu vi, ouvi e vivi. Será?

Fonte: Wikipédia
O ano acho que era 1991. O Presidente era Collor de Mello que havia derrotado Lula na época em que a eleição não era em dois turnos. Estava trabalhando num megaprojeto, símbolo do Governo Federal. Lembro do meu gerente, que era bem pouco mais velho do que eu dizer: “o PT jamais ganhará uma eleição de peso se não utilizar as práticas de outros partidos. ”

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Equilíbrio entre o uso da água e da energia

Imagem: Free Stock

Há algum tempo coloquei uma frase no meu blog dizendo que o binômio água-energia definiriam o futuro da humanidade. Hoje li um artigo na Scientific American Brasil que retoma este tema.Na verdade, o artigo se estende pelo planejamento da produção de alimentos, além da água e da energia. Porém, dois trechos me chamaram a atenção:
"Cerca de 80% da água que consumimos destina-se ao cultivo dos nossos alimentos. Quase 13% da produção de energia é aplicada para captar, limpar, distribuir, aquecer, refrigerar e eliminar a nossa água.""Gastamos mais água utilizando nossos interruptores de luz e tomadas elétricas que abrindo nossos chuveiros e torneiras, porque é necessária muita água para resfriar usinas de energia[...]. Também consumimos mais energia para aquecer, tratar e bombear nossa água que para gerar iluminação. Desligar as luzes e os aparelhos poupa enormes quantidades de água, e desligar a água economiza grandes quantidades de energia."
Mesmo se considerarmos que os dados são mais focados na realidade americana, a informação é preciosa e devemos carregar na mente como um mantra.


Fonte:
"Energia + Água + Alimentos" - Um quebra-Cabeça para o Planeta. Por Michael E. Webber. Scientific American Brasil nº154, março/2015, p.47